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sábado, 14 de maio de 2022

PRACETA DOS ENGRAXADORES NAS TRASEIRAS DO EDIFÍCIO DO BNU
 
Imagem/Postal dos anos de 1950-57

Vista panorâmica do antigo e demolido Teatro Maria Pia, á direita, e em continuidade, a Rua João de Deus com o antigo e também demolido, edifício da CGD.
À esquerda da foto o edifício do antigo BNU onde se ajeitou um largo para estacionamento de viaturas ladeado por um passeio pedonal e um muro de protecção com escadas de ligação à rua lateral ao Teatro.
Olhando para o antigo edifício da CGD podemos verificar que o mesmo era menos comprido que o actual e existia um edifício comercial de 4 portas altas e de um só piso na continuidade da rua João de Deus antes da Rua Vasco da Gama.
Nas traseiras do edifício do BNU uma fila de 4 cadeiras ocupadas por cidadãos que ali engraxavam os sapatos. A profissão de engraxador de rua era muito solicitada e perdurou até aos anos 80. Este local de trabalho era fixo mas muitos destes trabalhadores moviam-se procurando clientes em locais de frequência variável. Lembro-me do café esplanada, o muro do marachão à entrada da camionagem e dos cafés da Praça Rodrigues Lobo.



 A RUA E PONTE HINTZE RIBEIRO

VISTA PANORÂMICA DO INICIO DO SÉCULO XX

Construída em 1904 veio ligar as duas margens do Lis num local de expansão urbana da cidade dando acessibilidade à zona do recente edifício do Liceu de Leiria (na Rua Tenente Valadim assim denominada desde 1890) e às zonas de encosta passíveis de edificação de novos prédios.
Este núcleo urbano que na data da 1ª fotografia (finais do século XIX) já tinha uma fileira de edifícios de cada lado da rua Tenente Valadim, muitos deles ainda existentes passados 130 anos), um crescimento significativo que se devia à proximidade do centro da cidade sem o inconveniente das frequentes cheias que alagavam a a várzea ribeirinha mais abaixo e também a Leiri

a urbana antiga.
Curiosamente e como se vê na foto, já existia uma estreita e precária ligação, provavelmente em madeira que servia de passagem de pessoas entre as 2 margens.
Na foto 2 a vista da rua e ponte Hintze Ribeiro após a sua construção, como edifício do Liceu em fundo, o muro esquerdo e o edifício da Fábrica de electricidade e o muro à direita com um edifício que ainda lá se encontra (em ruínas) e onde passava e passa uma vala de água.
A foto 2 é obtida da Rua de Tomar que também seria recente e cujo nome deriva de ser a ligação para a cidade de Tomar passando pelos Pousos e via cidade de Ourém.


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

 DO ROSSIO AO LARGO 5 DE OUTUBRO E À PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU.

Aproveitando o notório interesse havido com a evolução desta zona ao longo do século XX, o que é compreensível por este ser um dos espaços mais centrais da cidade enriqueço essa informação com mais algumas fotos interessantes e significativas.
A 1ª foto da década de 1930 tem uma visão da zona com um canteiro ladeado por alguns passeios e estradas. Estas últimas serviriam para acolher viaturas puxados por animais mas também para utilização de peões como se pode reparar. A foto tem a particularidade de parecer encomendada pela figura em plano de destaque na mesma.
A 2ª foto talvez dos finais dos anos 30 com enquadramento diferente focado nos edifícios e castelo.
A 3ª foto da década de 1940 focada no monumento aos mortos da grande guerra, que foi ali inaugurado em 1929, e onde se repara nos canteiros nos arranjos dos canteiros e uma panorâmica da fila edifícios que compõem o largo 5 de Outubro em direcção ao entáo Paço Episcopal.
A 4ª foto talvez da década de 1960 que nos mostra um largo diferente com uma praceta central em terra batida em frente do edifício da Caixa Geral de Depósitos, que ali foi concluído em 1943, e com uma panorâmica alta da zona histórica à época. As vias de comunicação estão bem definidas e alcatroadas e existe um parqueamento nas traseiras do edifício do BNU., que entretanto se entenderia para o largo central.
A 5ª foto da década de 1970, com uma configuração diferente com o aproveitamento da praça central para parque de estacionamento organizado e delimitado por passeios. O parque está ocupado o que demonstrava a crescente utilização do automóvel e o crescimento da actividade comercial polarizada nas baixas citadinas.
A 6ª e última foto das finais da década de 1970 com o largo transformado em praça já com a vistosa fonte luminosa nele implantada a qual foi inaugurada em 1973. Os tempos mudam após a invasão automóvel dos centros das cidades há o movimento de empurrar o transito para vias exteriores e recuperar as praças com equipamentos lúdicos, zonas verdes com decorações florais e de ocupação pedonal.
Termino com a nota de que a hoje denominada Praça Goa Damão e Diu, que se recortou do Largo 5 de Outubro, não tem registo de deliberação camarária da sua criação e consequentemente quando passou a ser assim chamada.

























sexta-feira, 2 de julho de 2021

 LARGO DA REPÚBLICA EM 1965/1970 (VISTA PANORAMICA)

Largo da Republica nos anos 65/70 e seguramente antes de 1975, ano em que foi construído o actual edifício da segurança social que ainda não exista no local e ocupou o espaço à direita do edifício camarário.
A foto é muito interessante e mostra o papel de hub que este Largo desempenhou no crescimento da cidade para a zona do Marquês de Pombal, Mala Posta, Cruz da Areia, Telheiro e suas envolvências.
O largo que recebeu obras profundas em 1953 que lhe deram a actual configuração com o quadrado central empedrado rodeado de zonas de parqueamento, alberga à esquerda o principal orgão de poder municipal, os Paços do Concelho edificados no inicio do século XX , à direita o Palácio da Justiça, que foi edificado em 1963 e centralizou os serviços de justiça da cidade (que entretanto por limitação de espaço foram estendidos a outros edifícios).
Depois do Largo em vista frontal é bem visível o edifício icónico onde esteve o grémio, e que foi recentemente remodelado (mas mantendo intacta a sua traça exterior), e a Quinta da Portela.
Ao fundo e com interessante detalhe a zona histórica de Leiria, o monte e o seu castelo sempre em realce, os edifícios administrativos do largo de S Pedro e laterais à torre sineira, e visíveis as zonas de crescimento urbano para norte (arrabalde, estação e Gândara dos Olivais) .



segunda-feira, 17 de maio de 2021

EM 1920 NO LARGO 5 DE OUTUBRO E QUE SERÁ PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU, A PARTIR DE 1929.
Toda esta área foi denominada de Rossio, depois Campo de D Luis I (por deliberação de 1877), Largo 5 de Outubro (por deliberação de 1910) e encontrei referência ao ano de 1929 em que foi remodelada a área com a instalação do monumento aos Combatentes da Grande Guerra e criada uma praceta com o nome de Praça Goa, Damão e Diu.
A configuração dos edifícios frontais é semelhante à actual.
Ao fundo o Hotel Central que ardeu em 1950 e foi demolido, e substituído nesse local por um edifício duma instituição bancária.
Existiu um prédio à esquerda (que não é visível) no local onde será construído o edifício da Caixa Geral de Depósitos nos anos 40.
Também não visível na foto à esquerda, estaria o Teatro D Maria Pia, demolido em 1958.
Após a demolição do Teatro o Largo teve vocação de parque de estacionamento.
Em remodelações nas décadas de 70, o espaço de jardim foi aumentado e surgiu a 1ª versão da fonte luminosa, inaugurada em 1973.

Vários passantes foram apanhados pela foto de 1920, mas o leiriense bem vestido e em linha frontal aproveitou a oportunidade e posou para a foto ou, seria ele mesmo o motivo da 1ª foto.







quarta-feira, 5 de maio de 2021

 RETRATOS DE LEIRIA ANTIGA - AGUARELA DE GUILHERME CORREIA 

Largo Cândido dos Reis (Terreiro) em pintura de Guilherme Augusto de Oliveira Correia. Década de1960.

Guilherme Augusto de Oliveira Correia nasceu na Marinha Grande, em 1923. Faz parte de uma família de consagrados artistas plásticos. Foi aguarelista de feição naturalista e exímio retratista, paisagista e marinhista.
De entre as várias exposições individuais, destacam-se as realizadas na Galeria Capitel (Leiria), nos anos 1974, 1982, 1984, 1993, 1995 e 1998.



terça-feira, 23 de março de 2021

 VISTA PANORAMICA DA VÁRZEA HOJE URBANIZADA

Outra vista panorâmica muito interessante para compreender o crescimento urbano de Leiria no século XX.

Foto da década de 1930, que quase parece feita por um drone actual, que em primeiro plano apanha o edifício remodelado da Companhia Leiriense de Moagem que substituiu na década de 20. o antigo convento de S Francisco, que se encontrava em ruínas. Essa empresa laborou até 1995.
A várzea esquerda do rio Lis, no sentido da foz, ainda tinha vocação agrícola, mas já existia ocupação edificada após o jardim, no local onde nasceria a Rodoviária Nacional umas dezenas de anos mais tarde.
Fica a questão à qual não sei responder: alguém se lembra que edificações eram ?
























 VISTAS PANORAMICAS ANTIGAS

Vista panorâmica (do alto do Castelo de Leiria) da várzea adjacente ao rio Lis Desde a zona do antigo convento de S. Francisco percorrendo o marachão até ao jardim que não se vê na foto.

A elevação do actual cemitério que há data se denominava de Santo António do Carrascal , o qual já estaria presente no cimo do monte e no local onde ainda se encontra, pois foi inaugurado em 1871.
Visível o aglomerado de casas do Bairro dos Anjos na várzea do lado direito do rio Lis e que se estende até à zona do hospital Manuel de Aguiar que foi concluído e aberto em 1800.



 VÁRZEA ESQUERDA DA ESTRADA DO ARRABALDE DE AQUÉM

Em vista de fundo o casario do arrabalde de aquém que rodeia a escola primária e que terá sido o local onde se implantou o antigo bairro de S Tiago a partir do século XIII. Ainda hoje existe o caminho e a muralha que sobe em diagonal até à porta norte, que dá acesso à zona do largo de S Pedro e ao castelo.

Nesta foto de meados do seculo XX em vista principal os terrenos de cultivo de uma quinta que se iniciava neste muro à direita e bordejando o rio e a estrada, terminava bem perto do convento e igreja de S Francisco onde desde 1920 laborou a Companhia Leiriense de Moagem.
Na década de 1970 com a construção do mercado, todos estes terrenos foram convertidos em zona urbana e dele fazem parte o mercado municipal e anexos, o parque de estacionamento junto ao rio, o edifício do Maringá e o seu centro comercial, o antigo edifício do Hotel D João III e a sua área comercial.



LEIRIA DOS ANOS DE 1960 VISTA DO ALTO DA IGREJA DE N. S. DA ENCARNAÇÃO

Uma vista panorâmica dos anos 60 do século XX tirada do alto da igreja de NSE e onde é visível o crescimento urbano nos antigos terrenos e quintas arborizadas ou de vocação agrícola que foram dando lugar à Av. Marquês de Pombal e toda a sua envolvência. Dessa envolvência em circular fazem parte a Rua Tenente Valadim, Rua Machado dos Santos, Rua D José Alves Correia da Silva e a Av. da Comunidade europeia (faz parte da circunvalação) e Av. N S Fátima. Desse circulo só não estão urbanizados: a Quinta dos Charters, os terrenos da Prisão Escola, os terrenos da Quinte do Seminário e alguma parcela da Quinta do Taborda.



domingo, 14 de março de 2021

A VÁRZEA VISTA DO MONTE CONTÍGUO AO CONVENTO DE S FRANCISCO 

Outra vista panorâmica muito interessante para compreender o crescimento urbano de Leiria no século XX.
Foto da década de 1930, que quase parece feita por um drone actual, que em primeiro plano apanha o edifício remodelado da Companhia Leiriense de Moagem que substituiu na década de 20. o antigo convento de S Francisco, que se encontrava em ruínas. Essa empresa laborou até 1995.
A várzea esquerda do rio Lis, no sentido da foz, ainda tinha vocação agrícola, mas já existia ocupação edificada após o jardim, no local onde nasceria a Rodoviária Nacional umas dezenas de anos mais tarde.
Fica a questão à qual não sei responder: alguém se lembra que edificações eram ?

























 A VARZEA VISTA DO CASTELO NO PRINCÍPIO DO SÉCULO XX

Vista panorâmica (do alto do Castelo de Leiria) da várzea adjacente ao rio Lis Desde a zona do antigo convento de S. Francisco percorrendo o marachão até ao jardim que não se vê na foto.

A elevação do actual cemitério que há data se denominava de Santo António do Carrascal , o qual já estaria presente no cimo do monte e no local onde ainda se encontra, pois foi inaugurado em 1871.
Visível o aglomerado de casas do Bairro dos Anjos na várzea do lado direito do rio Lis e que se estende até à zona do hospital Manuel de Aguiar que foi concluído e aberto em 1800.








Comentários
















Thomas Silva
Felicito-o pela bela fotografia e sobretudo, pela a sua detalhada e precisa descrição. Um pequeno pormenor que naturalmente escapou a muitos é a capela de São Miguel (no monte de São Miguel) que bem conheci como arrecadação de alfaias e ferramentas agricolas e a qual vi demolir na passada década de 70. Assim en acrópole, cada um dos pontos culminantes de Leiria estava sob a proteção dos arcanjos, a capela do arcanjo Gabriel, que precedeu o Santuário de N Sra da Encarnação no monte de S. Gabriel, e a capela do arcanjo Miguel no monte de São Miguel (1) para situarem a dita capela na fotografia façam um click "enter full-screen", e situa-se à esquerda sob a sigla "F" azul


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