segunda-feira, 31 de maio de 2021

 PRAIA DO PEDROGÃO Fotos antigas (1)

O passeio da marginal do Pedrogão da década de 1960, com a desaparecida Pensão Estrela do Mar à direita e a vista do casario do final do Casal Ventoso em foto 1.
Também encontrei uma foto 2 da "marginal" com um passeio de menor largura, sem muro e com viaturas de época anterior e presumo que seja dos anos de 1950, sem certeza.




sábado, 29 de maio de 2021

 O RIO E AS SUAS QUEDAS DE ÁGUA NA PONTE DOS CANIÇOS (2) E A CANALIZAÇÃO DE ÁGUAS PARA A "FÁBRICA DE ELECTRICIDADE"

O comentário da Zunilda Domingues ao post anterior descrevendo pormenores da suas memórias do local, ajuda a relembrar a configuração antiga e traz à luz o desvio e canalização de águas a partir do açude da foto anterior para servir de força motriz para geração de energia eléctrica na "fábrica de electricidade".
A geração de energia por este método iniciou-se nos finais do século XIX e manteve-se até meados do seculo XX, em Leiria e no resto do País, apesar da construção de barragens com geradores poderosos e uma rede pública de distribuição, terem substituído gradualmente estas "fábricas" locais.
Texto extraido do comentério de Zunilda Domingues:
Estas quedas de água, tinham umas comportas que eram colocadas ou retiradas consoante a quantidade de água que vinha, ela tinha o percurso normal do Rio Lis, mas também manter cheia a presa que ainda hoje funciona para fazer trabalhar o moinho, junto da fábrica de papel e ainda servir um lagar de azeite que ali exista, estou a falar de 1950, desconheço datas reais anteriores, outro pormenor do lado esquerdo das quedas de água mesmo no canto esquerdo existiu uma vala que levava uma grande quantidade de água era subterrânea nunca percebi muito bem, mas percebi que se dirigia para a Central Elétrica e saía na Vala Real e ia juntar-se novamente no Rio Lis, eu era uma criança, tenho pouco conhecimento."
A foto de 1912 mostra o edifício da fábrica de electricidade no lado esquerdo do inicio da rua da ponte Hintze Ribeiro onde ainda hoje a configuração do rio é semelhante.




ANTIGO RESTAURANTE "ABRIGO"

 Anuncio interior do antigo restaurante Abrigo em foto de 1966.



sexta-feira, 28 de maio de 2021

 O RIO E AS SUAS QUEDAS DE ÁGUA NA PONTE DOS CANIÇOS

O foto-desenho duma vista que presumo será do século XIX, do rio Lis na zona da Rua do moinho do papel e o seu casario visível, com uma vista do monte e da Igreja de N. Senhora de Encarnação.
O rio tinha um leito muito mais largo e possuía um açude ou queda de água de largura apreciável onde não se vislumbra onde se coloca a antiga ponte dos Caniços que já existia nesta época.
Depreende-se que este açude/quedas de água terá dado origem ás actuais quedas de água junto ao museu do moinho do papel conforme se visualiza na imagem 2..




quinta-feira, 27 de maio de 2021

 O EDIFÍCIO DO ANTIGO LICEU DE LEIRIA NO LARGO DE CAMÕES.

Em 1894 foi construído o edifício onde se instalou o Liceu de Leiria o qual foi nomeado de Liceu Rodrigues Lobo em 1912.
Situado a meio da Rua Tenente Valadim no sentido do largo da Igreja e convento de Santo Agostinho, foi uma medida para reforçar esse eixo urbano de ligação do centro da cidade à zona da Igreja de Santo Agostinho, e contribuindo para que Leiria se afirmasse como um polo de atração regional de estudantes.
A partir de meados do século XX o edifício passou a ser um polo de Liceu Nacional de Leiria, mais tarde albergou o ensino básico e desde 2018 acolhe as instalações da Procuradoria do Ministério Público.
A 1ª foto do início do século XX mostra o edifício em fundo, com a rua da ponte Hintze Ribeiro em 1º plano.
As fotos intermédias mostram 2 fases do edifício em tempos diferentes e a 4ª foto com o edifício na actual função ligada aos serviços judiciais.








segunda-feira, 24 de maio de 2021

O ENCANAMENTO E REGULARIZAÇAO DO LEITO DO RIO LIS

Entre os anos 1699 e 1702 realizaram-se obras de regularização do leito do rio a pedido dos procuradores da cidade que apelaram por medidas urgentes e eficazes que evitassem cheias que eram frequentes e destrutivas.
D. Pedro II encarregou o Dr. Manuel Alves Pereira, juiz do Tombo da Casa do Infantado, de superintender a obra de encanamento do rio.

O leito do rio antes do encanamento seguia a direito até aos prédios da Praça de S. Martinho (100 metros mais à frente) e dai inflectia a 90º cortando o que é hoje o Largo 5 de Outubro, passava pelos terrenos hoje urbanizados da Av. Heróis de Angola em direcção aos terrenos do Convento de S Francisco e a partir dai seguia o leito que ainda hoje conserva através do arrabalde.
Pode-se seguir o leito anterior e o actual no mapa da IMAGEM 1 (o leito antigo aparece a mais azul claro)
A obra de encanamento do rio consistiu na criação de um leito artificial numa extensão compreendida entre a Ponte dos Três Arcos, onde fez uma curva acentuada e seguiu em linha reta até ao Rocio de S. Francisco, perto desse convento, tendo as margens sido alicerçadas por muros largos e altos.
A FOTO 2 mostra o percurso do rio após as obras de encanamento que ainda hoje se conserva.
.
A obra foi uma melhoria importante na qualidade urbana de toda a área da freguesia de S Marinho e deu sequência a outros melhoramentos como reforços dos muros, alteamento e compactação de pisos dos chamados rocios (eram espaços públicos onde se realizavam feiras, mercados e festas) ,
que vieram a dar lugar aos actuais jardim Luís de Camões, Largo 5 de Outubro, Praça Goa, Damão e Diu e Marachão.
A IMAGEM 3 retrata a Leiria do inicio do século XIX e é uma cópia da gravura de George Vivian feita em 1839.






 O RIO LIZ DEPOIS DA PONTE PRINCIPAL. INICIO DO SÉCULO XX

Fotos antigas do rio após a ponte principal.
Na 1ª foto estão em destaque a ponte do bairro dos Anjos, o marachão já arborizado na margem esquerda, e o bairro do Anjos na margem direita.
Ainda não existia o actual parque "do avião" e toda a encosta do monte do cemitério é arborizada.

A 2ª e interessante foto tem uma visão mais geral e enquadrada do rio após a ponte Ponte Afonso Zúquete e oespaço circundante com os seus edifícios à época da foto.








domingo, 23 de maio de 2021

 REGISTOS DO PASSADO

AS 2 PLACAS NA RUA DE SANTO ANTÓNIO A LEMBRAR A ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO DO CARRASCAL.


(Estão colocadas no mesmo local).
SEGUNDO A TRADIÇÃO
AQUI ESTEVE SANTO ANTONIO
À SOMBRA DE UMA OLIVEIRA
PASSANDO DE LEIRIA PARA COIMBRA
EVOCACÃO NO OITAVO CENTENÁRIO DO. SEU NASCIMENTO 217-1-1996
C.M.L


Lenda contada po "Basilio Artur Pereira"

"Ermida de Santo António do Carrascal
Levantava-se esta Ermida no monte do Carrascal, ao lado do cemitério. Uma secular tradição dá-nos conta que o santo milagreiro, quando de Lisboa vinha a caminho de Coimbra, repousara naquele monte à sombra de uma oliveira e que o povo daquele lugar levantou essa ermida em lembrança do santo.

Diz-se que desceu ao povoado e foi banhar-se nas águas da Fonte Quente. Numa lápide que existia na Ermida lia-se:
"Glórioso Santo entraremos nesta vossa casa e admiraremos o lugar onde estiveram vossos pés. Lembramos que veneras Nossa Senhora da Encarnação".
A Ermida de Santo António do Carrascal foi profanada no tempo de D. Manuel de Aguiar. Um passado não muito longinquo, conservam-se ainda na capela-mor as quinas, aesfera armilar e a cruz de Cristo, 
caracteristicas do gótico manuelino, cujo arco da capela-mor,  ornamentado profusamente com parras e cachos de uva de excelente burilado.

Assim foi reconstruido e situado no coro da Igreja de Nossa Senhora da Pena no Castelo e ainda hoje se comenta o ter sido coocado naquele local, pois nada tem a ver com esta Igreja. No ano de 1942 já nada existia da Ermida de Santo António do Carrascal, tudo ficou reduzido a entulho.
Basílio Artur Pereira"

NOTA:
As placas encontram-se na Rua de Santo António, rua que liga a Rua Paulo VI, e tem sentido de transito descendente, até à Rua de S. Miguel, ladeia o cremetório e o cemitério e desce pronunciadamente até à Rua de Tomar em frente à Rua da ponte Hintze Ribeiro.
As placas estão colocadas num muro de serventia particular do lado esquerdo (no sentido do cemitério) uns 20/30 metros antes de chegar à Rua de S Miguel e para as visualizar tem de se passar a pé ou a velocidade reduzida.











terça-feira, 18 de maio de 2021

 PRAÇA RODRIGUES LOBO ANOS 60

Uma foto postal da Praça Rodrigues Lobo da década de 1960 com o selo de correio da série D. Dinis (50 centavos).

Nesta ápoca a praça tinha um empedrado central arredondado com um canteiro central bem arranjado e florido e com um candeeiro alto comum à época.




segunda-feira, 17 de maio de 2021

EM 1920 NO LARGO 5 DE OUTUBRO E QUE SERÁ PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU, A PARTIR DE 1929.
Toda esta área foi denominada de Rossio, depois Campo de D Luis I (por deliberação de 1877), Largo 5 de Outubro (por deliberação de 1910) e encontrei referência ao ano de 1929 em que foi remodelada a área com a instalação do monumento aos Combatentes da Grande Guerra e criada uma praceta com o nome de Praça Goa, Damão e Diu.
A configuração dos edifícios frontais é semelhante à actual.
Ao fundo o Hotel Central que ardeu em 1950 e foi demolido, e substituído nesse local por um edifício duma instituição bancária.
Existiu um prédio à esquerda (que não é visível) no local onde será construído o edifício da Caixa Geral de Depósitos nos anos 40.
Também não visível na foto à esquerda, estaria o Teatro D Maria Pia, demolido em 1958.
Após a demolição do Teatro o Largo teve vocação de parque de estacionamento.
Em remodelações nas décadas de 70, o espaço de jardim foi aumentado e surgiu a 1ª versão da fonte luminosa, inaugurada em 1973.

Vários passantes foram apanhados pela foto de 1920, mas o leiriense bem vestido e em linha frontal aproveitou a oportunidade e posou para a foto ou, seria ele mesmo o motivo da 1ª foto.







domingo, 16 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (3)

ARCO DA TORRE SINEIRA/ ANTIGA PORTA DO SOL

Torre Sineira da Sé, em estilo barroco, ergue-se sobre uma das antigas torres medievais da Porta do Sol.
Por volta de 1546, procedeu-se ao seu alargamento e reforma, e aproveitou-se a porta do castelo para instalar a casa do sineiro em piso superior ao arco da antiga porta do sol.
Esta porta era uma fronteira que separava a área muralhada e protegida do Castelo da área urbana que descia até à várzea.

Foto 1 - Arco visto de fora do Largo D Manuel de Arriaga para o Largo de S Pedro.
Foto 2 - Arco visto de dentro do Largo de S Pedro.
Foto 3 - Porta e arco visto do cimo do Largo de S Pedro.





sábado, 15 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (2)

Mais um "arco" na zona histórica, este em linhas rectas e é assim mais um túnel que um arco.
O edifício aproveita o espaço construtivo numa ligação por cima da via de comunicação.
Situa-se na Travessa do Comércio e liga a Rua do Comércio à Rua da Graça. tudo nas imediações da Praça Rodrigues Lobo.
Fica no seguimento do arco do post anterior que se vislumbra na 2ª foto.
Foto 1 - Vista para a Rua da Graça.
Foto 2 - Vista para a Rua do Comércio.




quinta-feira, 13 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (1)

Habituais nas zonas históricas antigas eram uma maneira de aproveitar o espaço construtivo mantendo a via de comunicação aberta ou simplesmente uma moda da arquitectura de época. São simpáticos e existem, pelo menos quatro, no centro histórico.
Que se conheçam houve dois que foram demolidos e ficarão para futuros posts.
O das fotos situa-se na Rua Dom António Costa e liga a Rua do Comércio à Rua Direita.

Foto 1 - Visto da Rua Direita.
Foto 2 - Visto da Rua do Comércio.




 LARGO MANUEL DE AGUIAR E ANTIGO EDIFÍCIO DO HOSPITAL CIVIL

Em 1790, D. Manuel de Aguiar foi nomeado Bispo da Diocese de Leiria e, consequentemente, ficou Provedor da Misericórdia.
Decidiu construir um novo hospital em lugar apropriado e que fosse capaz de corresponder às necessidades do seu tempo e de mais adiante. Em 1798 deu início à construção do novo hospital no Bairro dos Anjos, onde se situava a capela de Nossa Senhora dos Anjos que, por isso, fora demolida. Em 1800 o Hospital estava concluído e recebia os doentes transferidos do primeiro hospital que depois viria a ser alienado. Após a implantação da República, o Hospital recebeu o nome do seu fundador, Dom Manuel de Aguiar, denominação que ainda hoje conserva.
Foto 1 - Foto actual do Largo Manuel de Aguiar no topo do edifício.
Foto 2 - Placa toponímica.
Foto 3 - Foto parcial do hospital do final do século XIX visto da rua Tenente Valadim no final da ponte dos 3 arcos.
Foto 4 - Foto parcial do hospital visto do marachão em meados do século XX.






quarta-feira, 12 de maio de 2021

 RUA TENENTE VALADIM (II)

Em complemento do post anterior sobre esta rua, uma foto-postal do início da Rua Tenente Valadim com a chancela dos correios de 1906 onde parece que o piso de terra batida já terá sido substituído por empedrado.
Uma 2ª foto do inicio da década de 1950, ( tirada duma vista diferente) mostra a zona inicial da rua muito melhorada com passeios e uma divisória de separação para a faixa de utilização do hotel e da fonte das 3 bicas.
A rua tinha transito nos 2 sentidos e havia uma paragem de camionetas de carreira na lateral junto ao rio. O trânsito era pouco e tudo fluía.




segunda-feira, 10 de maio de 2021

 O DESAPARECIDO ARCO DA PRAÇA RODRIGUES LOBO.

Edificado no seculo XVI existiu neste local o palácio dos Marqueses de Vila Real, que possuiu um ponto de ligação entre o Rossio e a Praça de S. Martinho (Praça Rodrigues Lobo) através de um arco inferior.
O edifício dos Marqueses de Valadares foi demolido em 1888 e com ele o arco que ligava o extenso rocio de terra batida à Praça Rodrigues Lobo.
O edifício do palácio, foi substituído por dois edifícios distintos tendo o edifício da direita, sido consumido por um incêndio em 1914., tendo a sua reconstrução e restauração ficado a cargo de Ernesto Korrodi que deu origem ao belíssimo edifício que conhecemos.
A nova entrada na praça em espaço aberto , com ampla largura de via permitiu uma ligação da mesma à modernização progressiva da baixa leiriense que no inicio do século XX teve apreciável desenvolvimento urbano e tornou a Praça Rodrigues Lobo um lugar de centralidade e identidade da Leiria do século XX.
Foto 1 - Vista do rocio e do arco de acesso à praça.
Foto 2 - Vista do arco e do Paço dos Marqueses de Valadares a partir do interior da praça.
Foto 3 - Nova configuração dos acessos á praça com os 2 edifícios que lateralizaram a nova via.
Foto 4 - Vista da praça no inicio do século XX, com a configuração e edifícios que ainda se mantém na actualidade.






 RUA TENENTE VALADIM

Vista da década de 1900/10 do antigo rocio em terra batida e da rua Tenente Valadim, que desde 1809 assumiu diversos nomes, desde logo e por deliberação dessa data, Rua de Santo Agostinho.
Em 1877 foi-lhe atribuído o nome de Rua do Lyceu, certamente para registar a construção do edifício do Liceu de Leiria.
Finalmente em 1890 foi-lhe atribuído o nome de Rua Tenente Valadim (um obscuro oficial que participou nas guerras de África e por lá faleceu) , nome que manteve até aos dias de hoje.
Na foto é bem visível a provisória ponte de madeira que atravessava o rio após a demolição da anterior ponte dos 3 arcos, e do lado direito, por ordem, a fonte das 3 bicas, mais os edifícios recuados, a rua Dr António da Costa Santos, um edifício quase em ruinas que terá sido uma estalagem, seguindo-se um prédio comprido com torre de distinção nobre denominado edifício do Dr João Carlos Verde de Oliveira (edifício antigo da família Oliveiras), que esteve umas dezenas de anos alugado à antiga Mocidade Portuguesa para salão de Jogos.
Em destaque ao cimo à direita, o edifício do Liceu de Leiria e mais longe são visíveis os cimos das torres da Igreja de Santo Agostinho.
Na margem esquerda do rio são visíveis edifícios que ainda hoje lá estão, a maioria fortemente degradados.
Alguém com a memória mais presente talvez possa aqui descrever os negócios a as pessoas que os mesmos albergaram.




sexta-feira, 7 de maio de 2021

 O COLÉGIO CORREIA MATEUS

O edifício
Este prédio, edificado no século XVIII, de influência pombalina, que tinha sido adquirido, no início do século XX, pelo arquitecto Ernesto Korrodi, foi em 1910 comprado pelo Dr. Correia Mateus. Algum tempo depois do encerramento do colégio, o edifício foi vendido para ter funções comerciais e de habitação, sendo classificado como imóvel de interesse público.
O Colégio
Após o falecimento de João António Correia Mateus os seus bens foram utilizados por sua sobrinha e afilhada, Beatriz Franco Machado, na fundação do Colégio Dr. Correia Mateus, que sempre funcionou no mesmo edifício da rua de Alcobaça, em Leiria até ao seu encerramento em 1967.
O Colégio Dr. Corrreia Mateus deu, durante várias décadas, um grande contributo para o desenvolvimento intelectual da região, tanto mais que, durante muitos anos, foi o único estabelecimento de ensino do distrito com Curso Complementar Liceal.
Deve salientar-se que o prestígio do colégio, bem como o seu desenvolvimento, se devem a Beatriz Machado, responsável pela direcção do estabelecimento escolar.
Manuela Machado Sá Marques., após a licenciatura em Filologia Germânica, dedicou-se ao Colégio Dr. Correia Mateus desde 1941 a 1967. A ida para Leiria, para junto de sua tia Beatriz, foi muito motivada pelo desejo de Bernardino Machado (1) , já regressado do exílio, de que sua neta acompanhasse a filha Beatriz.
Após o falecimento de Beatriz Machado e a extinção do Colégio Dr. Correia Mateus, o seu espólio foi doado ao Arquivo Municipal de Leiria.
(1) Bernardino Luís Machado Guimarães nasceu no Rio de Janeiro, no Império do Brasil, no dia 28 de Março de 1851, tratando-se do único Presidente da República Portuguesa que nasceu fora do território nacional
Fontes: Wikipédia; Blog: Bernardino Machado; Outros.






quinta-feira, 6 de maio de 2021

 RUA DE ALCOBAÇA

É uma das ruas antigas da cidade referenciada em textos antigos. Liga o entroncamento do largo da Câmara (Largo da República) directamente ao Terreiro e em perpendicular ao centro histórico via Rua Combatentes da Grande Guerra.
Terá tido importância ao ligar o núcleo histórico, via Rua Direita e Terreiro à saída para os subúrbios da cidade e aos acessos para sul.
A partir dos finais do século XIX contribuiu para a ligação de Leiria à zona de crescimento para sul, que se iniciou com a construção do edifício dos Paços do Concelho em 1902 o qual foi inaugurado em 1910.
O edifício mais emblemático desta rua é o ultimo edifício do lado direito no sentido descendente, que albergou uma unidade de ensino importante na cidade. O antigo Colégio Correia Mateus que foi uma instituição de ensino particular relevante a par da importância do próprio Correia Mateus que além de fundador do colégio foi professor do liceu, Presidente da Câmara e Governador civil de Leiria.
Do edifício, do colégio e do próprio Correia Mateus haverá oportunidade de falar.
Foto 1 - Vista descendente da Rua de Alcobaça em 50/60.

Foto 2 - Edifício do Colégio Correia Mateus nos anos da década de 1930 ou anterior.(*)

           (*)   Como se pode ver na foto 2, ainda não se encontrava aberta a Rua Combatentes da Grande Guerra, que o seria nos finais da década de 1930.




quarta-feira, 5 de maio de 2021

O ENTRONCAMENTO DE 5 RUAS COM HISTÓRIA
O entroncamento de 5 ruas em foto da década de 1960 com a originalidade de ter um sinaleiro plantado no meio.
1/ Rua João de Deus que se inicia na Rua Dr. Correia Mateus e aqui termina.
2/ Rua Engenheiro Duarte Pacheco em frente e que termina na Rua Combatentes da Grande Guerra que é visível ao fundo.
3/ Rua Comandante João Belo cuja entrada tem inicio a seguir aos prédios que se vêm à direita. É uma rua longa que termina na Rua de Alcobaça.
4/ Largo Marechal Gomes da Costa á direita no seguimento da Rua João de Deus e que termina no Terreiro.
5/ Largo e Rua da Graça que se situa no local donde se tira a foto e faz a ligação à Praça Rodrigues Lobo.
Como a foto refere, o prédio em frente acolheu o consultório de Miguel Torga entre 1939 e 1942.
No Largo da Graça viveu o escritor Afonso Lopes Vieira que no local tem uma estátua comemorativa da sua pessoa.
Na Rua da Água, actual Comandante João Belo, viveu o escritor Rodrigues Lobo.
Fontes: A foto tal como está foi replicada da publicação "Leiria de Miguel Torga-Guia da cidade, de Carlos Alberto Silva.








 

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