quinta-feira, 26 de agosto de 2021

 IMAGEM DE LEIRIA NOS FINAIS DO SÉCULO XIX

Vista panorâmica (presumo que obtida do alto do monte de S Miguel) das várzeas adjacentes ao rio Lis na zona que se inicia no final do jardim municipal e termina já depois do antigo convento de S Francisco.
A várzea esquerda está hoje totalmente urbanizado tendo os seus eixos de circulação na Av. Heróis de Angola, Rua Dr. Américo Cortez Pinto, Rua de S. Francisco e Rua Mouzinho de Albuquerque.
O marachão bem visível arborizado até à fonte quente e que continua em caminhos com piso de terra batida..
Ao fundo o núcleo urbano da cidade encimado pelo castelo.

Foto dos finais do século XIX.



domingo, 22 de agosto de 2021

"O LIS E O LENA" GRUPO ESCULTÓRIO DA FONTE LUMINOSA

Grupo escultórico em bronze de arte contemporânea. obra de Lagoa Henriques e integrado na Fonte Luminosa animada de jactos de água e cascata.

A obra faz alusão aos dois rios (Lena e Lis) ligados à cidade, sendo o Lena um afluente do Lis que nasce na Serra Daire e encontra o Lis na cidade de Leiria, enquanto o Lis nasce no lugar de Fontes, na freguesia de Cortes e percorre os baixios dos campos (do Lis) até desaguar na praia da Vieira.

Sobressai o centro da cascata numa alusão aos rios apresentando uma base que faz lembrar os seixos do leitos dum rio, um emaranhado de árvores de troncos robustos, três figuras humanas, sendo de um lado uma “mulher” sentada sobre o tronco de uma das árvores, no outro um casal de pé, de mãos dadas, podendo interpretar-se como uma comemoração do ambiente campestre e bucólico dos seus percursos e a alegria do seu encontro e casamento um pouco "mais abaixo" de Leiria.

Esta obra foi promovida pela Câmara Municipal de Leiria vindo a ser inaugurada em 22 de Maio de 1973 no âmbito das comemorações da elevação de Leiria a cidade.

Anexo o conhecido poema e algumas imagens públicas do conjunto para realçar a sua beleza e importância.













terça-feira, 17 de agosto de 2021

 IGREJA DE S FRANCISCO

A igreja foi inaugurada em 1562, e fazia parte do conjunto edificado do Convento de S. Francisco. Tanto o convento como a igreja sofreram remodelações nos finais do século XVIII.
O Convento foi cedido em 1921 a um grupo de empresas que aí instalaram a Companhia Leiriense de Moagem, acabando por modificar o convento sob projecto de Ernesto Korrodi - a fachada do convento foi totalmente alterada, restando dele apenas os claustros.
Já a igreja foi encerrada em 1950, e perante o estado avançado de degradação esta sofre obras de restauro em 1992, dirigidas pelo arquitecto João Roda, que trazem à luz raros e belos frescos quatrocentistas, ocultados durante séculos por reboco.
A igreja tem uma fachada simples com uma galilé renascentista, , duas janelas e um nicho com a imagem do santo. O interior é constituído por uma única nave, com cobertura de madeira e altares quinhentistas.
Anexo ao coro encontra-se a capela da Ordem Terceira, construída em 1719 que fazia ligação ao convento.
A igreja encontra-se aberta, pelo que para além de ser um local de culto nela também se realizam vários eventos culturais.
A foto 1 mostra a fachada exterior da igreja, a foto 2 o interior da igreja , as 3 e 4 mostram gravuras parciais dos frescos recuperados e restaurados na intervenção de 1992.





domingo, 15 de agosto de 2021

 A SÉ CATEDRAL DE LEIRIA

A SÉ CATEDRAL DE LEIRIA
A Sé de Leiria (século XVI) localiza-se no coração da cidade no largo onde termina a Rua Barão de Viamonte (Chamada de Rua Direita) .
Foi construída na sequência da criação da Diocese de Leiria em 1545 atendendo o pedido de D. João III ao Papa Paulo III. As dimensões reduzidas dos templos então existentes (igrejas de Nossa Senhora da Pena e de São Pedro), tornou necessária a construção de um novo edifício, mais adequado e consentâneo com as novas funções eclesiásticas.
A sua construção iniciou-se em 1559 com conceção e direção da obra por Afonso Álvares e em 1574, ano de consagração do templo, o Cabido passou da Igreja de São Pedro para a nova Catedral, ainda assim com a obra incompleta.
O monumento passou por algumas vicissitudes. O terramoto de 1755 provocou sérios danos na fachada principal, mas a reconstrução teve início logo no ano seguinte. Também devido aos efeitos do sismo, em 1772 foi construída uma nova torre sineira, em estilo barroco, no local de implantação inicial (afastada da Sé, junto a uma das antigas portas da muralha do castelo, a Porta do Sol). Durante as Invasões Francesas (1810), um incêndio levou à destruição parcial do interior da igreja que teve de ser reconstruída.
A Sé de Leiria é desde novembro de 2014 monumento nacional, sendo englobado nesta classificação o claustro, o adro envolvente, a torre sineira e a casa do sineiro.
Uma nota adicional interessante: Do lado direito da porta principal da Sé de Leiria podemos encontrar uma marca que pertence à Rede de Nivelamento Geométrico Alta Precisão (RNGAP).
Foto 1 - Imagem da Sé vista da Torre Sineira.
Foto 2 - Vista interior da entrada principal para a sacristia
Foto 3 - Vista interior da sacristia para a entrada principal.
Foto 4 - Marca geodésica.









segunda-feira, 9 de agosto de 2021

 ESTÁTUA DO PASTOR PEREGRINO E O NATURALISMO BUCÓLICO

Local: Jardim Luís de Camões.
Estátua em mármore branco, de feição naturalista desenvolvida em várias obras do escultor Artur Anjos Teixeira, pai e mestre do autor deste trabalho.
O artista inspira-se numa figura pastoril da obra do poeta de Leiria “Rodrigues Lobo”, que representará o próprio poeta.
O escultor Pedro Anjos Teixeira apresenta um quadro bucólico, composto por um homem musculado com indumentária de pastor, segurando na mão direita um cajado e na esquerda as patas de um pequeno cordeiro que descai do seu braço com a cabeça voltada para uma ovelha que surge no mesmo lado aos pés do “pastor”.
Historial: Segundo a data inscrita na base, a estátua foi realizada pelo escultor Pedro Anjos Teixeira em 1957, posteriormente foi oferecida pelo Ministério das Obras Públicas da altura à Câmara Municipal de Leiria.





domingo, 8 de agosto de 2021

 LEIRIA NOS FINAIS DO SÉCULO XIX (Vista parcial da cidade e da várzea esquerda do Lis)

Uma foto com uma vista panorâmica interessante, onde o antigo rocio, que nesta data já se mostrava parcialmente ocupado com o jardim municipal (e que se nota ter sido plantado recentemente).
A zona de várzea à esquerda do rio será uma das zonas de expansão urbana de meados do século XX, que com a abertura da Av. Heróis de Angola, Rua Dr. Américo Cortés Pinto e Rua de S. Francisco, proporcionará a urbanização de uso residencial e comercial, de todos os terrenos da margem esquerda do rio até ao edifício da Moagem (antigo Convento e Igreja de S. Francisco).
Na imagem são visíveis os telhados do Convento de Santana e do Teatro D. Maria Pia, os edifícios do Largo 5 de Outubro, do Paço Episcopal , da Sé, e o Largo ao fundo do jardim com casas baixas seguido de terrenos agrícolas .
Em fundo as elevações compostas por quintas agrícolas, onde se identificam 2 núcleos de casario que, pela localização, serão as localidades dos Marinheiros e Marrazes.
À direita é visível o marachão e a ponte do Bairro dos Anjos.
Depois do Paço Episcopal aparece um largo arborizado (o Largo das galinhas e actual Largo Cónego da Maia) e a Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque que percorre o trajecto de saída para Norte até â Estrada da Estação.



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