RUA D JOSÉ ALVES CORREIA DA SILVA NA DÉCADA DE 1940
O local onde foi obtida a foto é quase no final da rua no sentido de Leiria. O castelo na altura aparecia em frente, mas hoje está tapado pelos edifícios da Av. Marquês de Pombal.
RUA D JOSÉ ALVES CORREIA DA SILVA NA DÉCADA DE 1940
A partir da foto do arco de santana, também chamado dos cónegos, e da informação encontrada na imagem de que teria sido demolido em 1943, procurei determinar qual a sua antiga localização. Buscas e consultas e o local nunca apareceu claramente até que a consulta do livro "Toponímia de Leiria" e uma imagem esclarecedora revelou o local do desaparecido arco.
A antiga rua de Santana é desde 1895 a Rua João de Deus, que se inicia Na Rua Correia Mateus e termina no Largo Marechal Gomes da Costa. Este bifurca no seu final e tem hoje a Rua Grão Vasco na esquerda e uma rua à direita que mantém o nome do Largo. Ambas terminam no Terreiro.
Em 1809 toda a rua desde o inicio até ao Terreiro era denominada Rua Arco dos Cónegos.
Em 1877 a rua passou a chamar-se Rua de Santa Anna (Santana)
Em 1895 a mesma rua passou a Rua João de Deus.
Em 1938 cortou-se a meio a Rua João de Deus e nomeou-se a ligação ao Terreiro de Largo Marechal Gomes da Costa.
Entretanto em 1943 entre várias obras neste Largo demoliu-se o prédio do Arco de Santana e consequentemente o seu arco.
E resumindo o arco de Santana localizou-se no final da rua esquerda da bifurcação no final do Largo Marechal Gomes da Costa, como a a imagem inferior da 3ª foto revela.
Créditos de consulta:
"Toponímia de Leiria" de Alda Sales Machado Gonçalves.2005
"A leiria de Miguel Torga-Guia da Cidade de Carlos Alberto Silva.2010
ESTRADA DO ARRABALDE DÉCADA DE 1930
ESTRADA DO ARRABALDE
LARGO 5 DE OUTUBRO DÉCADA DE 1930
Bonita foto longitudinal do Largo 5 de Outubro com o edifício do Banco de Portugal (concluído em 1925) em 1º plano e um curioso candeeiro público do lado esquerdo no limite do jardim.
Foto de 1920 do actual Largo Goa, Damão e Diu.
A FÁBRICA DE ELECTRICIDADE, AS QUEDAS DE ÁGUA E A RUA HINTZE RIBEIRO
Imagens curiosas do princípio do século XX. Obtidas certamente da Rua Hintze Ribeiro mostram em fundo o morro que acompanha toda a actual Rua de Tomar e que se encontra totalmente urbanizado.
IGREJA E LARGO DE S.
PEDRO
Depois da Igreja da Pena, (erigida no reinado de D. Afonso
Henriques e reconstruída no século XIV), S. Pedro serviu de Sé até 1574, data em que o
cabido se mudou para a nova catedral.
Após
À medida que a sua área paroquial foi restringida, também seria progressivamente esquecida e
desativada e no século XIX chegou a
ser usado como teatro, celeiro e até prisão.
Em 1910 foi designada
Monumento Nacional e em 1933 restaurada.
Foto 1 - Interior da igreja.
Foto 2 - Vista da entrada da igreja.
Foto 3 - Largo de S. Pedro e vista da Torre sineira.
TIPOGRAFIA, E MOINHO DO PAPEL (SÉCULO XV)
LEIRIA E O SEU MOINHO DO PAPEL (1411)
Ao longo da Idade Média, Leiria possuiu vários moinhos em seus arredores
dedicados à moagem de cereais os quais tiveram significado
para a economia da cidade.
O moinho dedicado
à manufatura de papel foi instalado em Leiria a partir de 1411, de acordo com
uma Carta Régia de D. João I na qual ele permitia a D.
Gonçalo Lourenço de Gomide, escrivão do rei, que
"… em dois
assentamentos velhos que em outro tempo foram moinhos que estão no termo e na
ribeira da nossa vila de Leiria … junto à ponte dos caniços…" se
instalassem "…engenhos de fazer ferro, serrar madeira, pisar burel
e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água… contando
que não sejam moinhos de pão".
É o primeiro
moinho de papel conhecido em Portugal e a primeira fábrica da
cidade, no qual se fabricaram as primeiras folhas a base de celulose. A existência de um moinho de papel na cidade terá
influenciado o fato de Leiria ter sido uma das primeiras cidades portuguesas a
ter uma tipografia, da qual sairia em 1496 um
dos primeiros livros impressos do país, o Almanach perpetuum, do
erudito hebraico Abraão Zacuto.
Estudos recentes
apontam que o moinho de papel foi construído sobre uma estrutura preexistente,
possivelmente do século XIII, primeiramente dedicado à moagem de cereais Ao longo do século XX o moinho retornou à moagem
de cereais.
O Museu e as suas actividades.
Já no século XXI espaço sofreu obras de requalificação e em 2009 foi inaugurado um espaço museológico dedicado às atividades aí realizadas (produção de papel, farinha e azeite), O centro dedica-se principalmente à realização de ateliers dirigidos a idosos, crianças e grupos escolares.
A antiga tecnologia do fabrico do papel
Texto compilado e resumido de fontes da internet.
Algumas fotos foram gentilmente cedidas pelo amigo Fernando Santos.
Foto 1 - A força da água em corrente orientada como força motriz
Foto 2 - A roda movida pela corrente de agua que faz mover as mós
Foto 3 - No interior as mós para triturar os resíduos do algodão
Foto 4 - A cesta com os resíduos do algodão.
Foto 5 - Os moldes e os crivos para fazer as folhas de papel em cima do recipiente de madeira contendo a pasta aguada das fibras do algodão.
Foto 6 - O crivo é mergulhado na tina e fixa uma camada da mistura de água com a pasta do algodão.
Foto 7 - Prensas para endireitar a película de papel.
Foto 8 - A película dos crivos é depositada em panos e posteriormente expostos ao ar para secagem.
Foto 9 - As folhas do papel
ESTÁTUA DE AFONSO LOPES VIEIRA
O ANTIGO CONVENTO DE SANTANA (demolido em 1916)
O MERCADO DE SANTANA
HOSPITAL MANUEL DE AGUIAR NO TEMPO
Duas imagens do Hospital D Manuel de Aguiar, de enquadramento semelhante mas com 50/60 anos de diferença.
A TRAVESSA DA TIPOGRAFIA NO TEMPO DE EÇA DE QUEIROZ
ANTIGA VÁRZEA DO ARRABALDE DE AQUÉM E BAIRRO
Em vista de fundo o casario do arrabalde de aquém que rodeia a escola primária e que terá sido o local onde se implantou o antigo bairro de S Tiago a partir do século XIII. Ainda hoje existe o caminho e a muralha que sobe em diagonal até à porta norte, que dá acesso à zona do largo de S Pedro e ao castelo.