LARGO 5 DE OUTUBRO O ESPAÇO DA IDENTIDADE LEIRIENSE
É o 3º post onde aparece o Campo D. Luís I, topónimo que foi deliberado em 1877 e permaneceu até 10-10-1910, data em que por deliberação camarária passou a ser designado por Largo 5 de Outubro.
O área que esse topónimo abrange começa após o Largo do antigo Sinaleiro (que na realidade faz parte do Largo Alexandre Herculano) e ocupa a área entre o Marachão dum lado e a fileira de prédios paralelos à Rua e virados para o jardim, do outro, terminando no topo da Av: Heróis de Angola e no Largo Cónego da Maia.
O próprio jardim Luís de Camões que foi criado em finais do século XIX, terá também feito parte dessa designação pois toda a zona foi anteriormente designada "rossio" (palavra utilizada para designar um espaço de terra batida para utilização pública e popular na localidade e no qual se realizavam as feiras, mercados e espetáculos.
O final do século XIX, trouxe uma nova forma de usufruto público desses "rossios" introduzindo outras tipologias de áreas: ajardinadas, arborizadas, adicionando-lhes equipamentos como bancos, lagos e estatuária.
Nestes 140 anos registaram-se grandes alterações nos locais, nas arquiteturas e nas concepções urbanas mas a génese da ocupação do espaço é idêntica, e a única alteração significativa foi a transformação do Largo onde se situou o Teatro Maria Pia e circundantes em Praça onde se construiu uma fonte luminosa original e artística, e amplamente empedrada.
O Largo 5 de Outubro começou como hall de entrada da cidade e é hoje além dum espaço de circulação intercidade e também um digno espaço de de identidade Leiriense, com as suas letras LEIRIA em dimensão generosa a motivarem a obtenção de belas imagens da trilogia da fonte luminosa, jardim e castelo de Leiria.
Fotos do Largo 5 de Outubro obtidas de locais diferente iniciando-se com a uma imagem identitária da cidade.