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terça-feira, 1 de junho de 2021

 O RIO LIS NAS TRASEIRAS DA IGREJA S FRANCISCO NO PRINCÍPIO DO SEC.XX

Duas interessantes fotos antigas que mostram um rio Lis de águas escassas onde alguns leirienses foram retratados nas suas fainas ou passagem.
O local é o leito a seguir ao actual açude na zona da fonte quente com as margens preenchidas de vegetação, arbustos e árvores.
Também uns curiosos muretes de madeira que não descortino para que serviriam.
Nas fotos a ponte de ferro ao fundo à direita, deveria ligar a zona de S Francisco aos terrenos do actual Bairro da quinta de Santo António. nos quais se nota uma ligeira elevação que hoje está disfarçada pela construção em altura da margem direita.
Na foto 2 aparece o caminho de terra batida, que perdurou assim durante a 1ª metade do século XX e hoje existe como estrada alcatroada.
Na excitação da tomada das fotos um cidadão que passava de bicicleta foi retratado apeado a tentar perceber o que se passava por ali.





sábado, 29 de maio de 2021

 O RIO E AS SUAS QUEDAS DE ÁGUA NA PONTE DOS CANIÇOS (2) E A CANALIZAÇÃO DE ÁGUAS PARA A "FÁBRICA DE ELECTRICIDADE"

O comentário da Zunilda Domingues ao post anterior descrevendo pormenores da suas memórias do local, ajuda a relembrar a configuração antiga e traz à luz o desvio e canalização de águas a partir do açude da foto anterior para servir de força motriz para geração de energia eléctrica na "fábrica de electricidade".
A geração de energia por este método iniciou-se nos finais do século XIX e manteve-se até meados do seculo XX, em Leiria e no resto do País, apesar da construção de barragens com geradores poderosos e uma rede pública de distribuição, terem substituído gradualmente estas "fábricas" locais.
Texto extraido do comentério de Zunilda Domingues:
Estas quedas de água, tinham umas comportas que eram colocadas ou retiradas consoante a quantidade de água que vinha, ela tinha o percurso normal do Rio Lis, mas também manter cheia a presa que ainda hoje funciona para fazer trabalhar o moinho, junto da fábrica de papel e ainda servir um lagar de azeite que ali exista, estou a falar de 1950, desconheço datas reais anteriores, outro pormenor do lado esquerdo das quedas de água mesmo no canto esquerdo existiu uma vala que levava uma grande quantidade de água era subterrânea nunca percebi muito bem, mas percebi que se dirigia para a Central Elétrica e saía na Vala Real e ia juntar-se novamente no Rio Lis, eu era uma criança, tenho pouco conhecimento."
A foto de 1912 mostra o edifício da fábrica de electricidade no lado esquerdo do inicio da rua da ponte Hintze Ribeiro onde ainda hoje a configuração do rio é semelhante.




sexta-feira, 28 de maio de 2021

 O RIO E AS SUAS QUEDAS DE ÁGUA NA PONTE DOS CANIÇOS

O foto-desenho duma vista que presumo será do século XIX, do rio Lis na zona da Rua do moinho do papel e o seu casario visível, com uma vista do monte e da Igreja de N. Senhora de Encarnação.
O rio tinha um leito muito mais largo e possuía um açude ou queda de água de largura apreciável onde não se vislumbra onde se coloca a antiga ponte dos Caniços que já existia nesta época.
Depreende-se que este açude/quedas de água terá dado origem ás actuais quedas de água junto ao museu do moinho do papel conforme se visualiza na imagem 2..




quinta-feira, 27 de maio de 2021

 O EDIFÍCIO DO ANTIGO LICEU DE LEIRIA NO LARGO DE CAMÕES.

Em 1894 foi construído o edifício onde se instalou o Liceu de Leiria o qual foi nomeado de Liceu Rodrigues Lobo em 1912.
Situado a meio da Rua Tenente Valadim no sentido do largo da Igreja e convento de Santo Agostinho, foi uma medida para reforçar esse eixo urbano de ligação do centro da cidade à zona da Igreja de Santo Agostinho, e contribuindo para que Leiria se afirmasse como um polo de atração regional de estudantes.
A partir de meados do século XX o edifício passou a ser um polo de Liceu Nacional de Leiria, mais tarde albergou o ensino básico e desde 2018 acolhe as instalações da Procuradoria do Ministério Público.
A 1ª foto do início do século XX mostra o edifício em fundo, com a rua da ponte Hintze Ribeiro em 1º plano.
As fotos intermédias mostram 2 fases do edifício em tempos diferentes e a 4ª foto com o edifício na actual função ligada aos serviços judiciais.








segunda-feira, 24 de maio de 2021

O ENCANAMENTO E REGULARIZAÇAO DO LEITO DO RIO LIS

Entre os anos 1699 e 1702 realizaram-se obras de regularização do leito do rio a pedido dos procuradores da cidade que apelaram por medidas urgentes e eficazes que evitassem cheias que eram frequentes e destrutivas.
D. Pedro II encarregou o Dr. Manuel Alves Pereira, juiz do Tombo da Casa do Infantado, de superintender a obra de encanamento do rio.

O leito do rio antes do encanamento seguia a direito até aos prédios da Praça de S. Martinho (100 metros mais à frente) e dai inflectia a 90º cortando o que é hoje o Largo 5 de Outubro, passava pelos terrenos hoje urbanizados da Av. Heróis de Angola em direcção aos terrenos do Convento de S Francisco e a partir dai seguia o leito que ainda hoje conserva através do arrabalde.
Pode-se seguir o leito anterior e o actual no mapa da IMAGEM 1 (o leito antigo aparece a mais azul claro)
A obra de encanamento do rio consistiu na criação de um leito artificial numa extensão compreendida entre a Ponte dos Três Arcos, onde fez uma curva acentuada e seguiu em linha reta até ao Rocio de S. Francisco, perto desse convento, tendo as margens sido alicerçadas por muros largos e altos.
A FOTO 2 mostra o percurso do rio após as obras de encanamento que ainda hoje se conserva.
.
A obra foi uma melhoria importante na qualidade urbana de toda a área da freguesia de S Marinho e deu sequência a outros melhoramentos como reforços dos muros, alteamento e compactação de pisos dos chamados rocios (eram espaços públicos onde se realizavam feiras, mercados e festas) ,
que vieram a dar lugar aos actuais jardim Luís de Camões, Largo 5 de Outubro, Praça Goa, Damão e Diu e Marachão.
A IMAGEM 3 retrata a Leiria do inicio do século XIX e é uma cópia da gravura de George Vivian feita em 1839.






terça-feira, 18 de maio de 2021

 PRAÇA RODRIGUES LOBO ANOS 60

Uma foto postal da Praça Rodrigues Lobo da década de 1960 com o selo de correio da série D. Dinis (50 centavos).

Nesta ápoca a praça tinha um empedrado central arredondado com um canteiro central bem arranjado e florido e com um candeeiro alto comum à época.




segunda-feira, 17 de maio de 2021

EM 1920 NO LARGO 5 DE OUTUBRO E QUE SERÁ PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU, A PARTIR DE 1929.
Toda esta área foi denominada de Rossio, depois Campo de D Luis I (por deliberação de 1877), Largo 5 de Outubro (por deliberação de 1910) e encontrei referência ao ano de 1929 em que foi remodelada a área com a instalação do monumento aos Combatentes da Grande Guerra e criada uma praceta com o nome de Praça Goa, Damão e Diu.
A configuração dos edifícios frontais é semelhante à actual.
Ao fundo o Hotel Central que ardeu em 1950 e foi demolido, e substituído nesse local por um edifício duma instituição bancária.
Existiu um prédio à esquerda (que não é visível) no local onde será construído o edifício da Caixa Geral de Depósitos nos anos 40.
Também não visível na foto à esquerda, estaria o Teatro D Maria Pia, demolido em 1958.
Após a demolição do Teatro o Largo teve vocação de parque de estacionamento.
Em remodelações nas décadas de 70, o espaço de jardim foi aumentado e surgiu a 1ª versão da fonte luminosa, inaugurada em 1973.

Vários passantes foram apanhados pela foto de 1920, mas o leiriense bem vestido e em linha frontal aproveitou a oportunidade e posou para a foto ou, seria ele mesmo o motivo da 1ª foto.







quinta-feira, 13 de maio de 2021

 LARGO MANUEL DE AGUIAR E ANTIGO EDIFÍCIO DO HOSPITAL CIVIL

Em 1790, D. Manuel de Aguiar foi nomeado Bispo da Diocese de Leiria e, consequentemente, ficou Provedor da Misericórdia.
Decidiu construir um novo hospital em lugar apropriado e que fosse capaz de corresponder às necessidades do seu tempo e de mais adiante. Em 1798 deu início à construção do novo hospital no Bairro dos Anjos, onde se situava a capela de Nossa Senhora dos Anjos que, por isso, fora demolida. Em 1800 o Hospital estava concluído e recebia os doentes transferidos do primeiro hospital que depois viria a ser alienado. Após a implantação da República, o Hospital recebeu o nome do seu fundador, Dom Manuel de Aguiar, denominação que ainda hoje conserva.
Foto 1 - Foto actual do Largo Manuel de Aguiar no topo do edifício.
Foto 2 - Placa toponímica.
Foto 3 - Foto parcial do hospital do final do século XIX visto da rua Tenente Valadim no final da ponte dos 3 arcos.
Foto 4 - Foto parcial do hospital visto do marachão em meados do século XX.






segunda-feira, 10 de maio de 2021

 O DESAPARECIDO ARCO DA PRAÇA RODRIGUES LOBO.

Edificado no seculo XVI existiu neste local o palácio dos Marqueses de Vila Real, que possuiu um ponto de ligação entre o Rossio e a Praça de S. Martinho (Praça Rodrigues Lobo) através de um arco inferior.
O edifício dos Marqueses de Valadares foi demolido em 1888 e com ele o arco que ligava o extenso rocio de terra batida à Praça Rodrigues Lobo.
O edifício do palácio, foi substituído por dois edifícios distintos tendo o edifício da direita, sido consumido por um incêndio em 1914., tendo a sua reconstrução e restauração ficado a cargo de Ernesto Korrodi que deu origem ao belíssimo edifício que conhecemos.
A nova entrada na praça em espaço aberto , com ampla largura de via permitiu uma ligação da mesma à modernização progressiva da baixa leiriense que no inicio do século XX teve apreciável desenvolvimento urbano e tornou a Praça Rodrigues Lobo um lugar de centralidade e identidade da Leiria do século XX.
Foto 1 - Vista do rocio e do arco de acesso à praça.
Foto 2 - Vista do arco e do Paço dos Marqueses de Valadares a partir do interior da praça.
Foto 3 - Nova configuração dos acessos á praça com os 2 edifícios que lateralizaram a nova via.
Foto 4 - Vista da praça no inicio do século XX, com a configuração e edifícios que ainda se mantém na actualidade.






quinta-feira, 6 de maio de 2021

 RUA DE ALCOBAÇA

É uma das ruas antigas da cidade referenciada em textos antigos. Liga o entroncamento do largo da Câmara (Largo da República) directamente ao Terreiro e em perpendicular ao centro histórico via Rua Combatentes da Grande Guerra.
Terá tido importância ao ligar o núcleo histórico, via Rua Direita e Terreiro à saída para os subúrbios da cidade e aos acessos para sul.
A partir dos finais do século XIX contribuiu para a ligação de Leiria à zona de crescimento para sul, que se iniciou com a construção do edifício dos Paços do Concelho em 1902 o qual foi inaugurado em 1910.
O edifício mais emblemático desta rua é o ultimo edifício do lado direito no sentido descendente, que albergou uma unidade de ensino importante na cidade. O antigo Colégio Correia Mateus que foi uma instituição de ensino particular relevante a par da importância do próprio Correia Mateus que além de fundador do colégio foi professor do liceu, Presidente da Câmara e Governador civil de Leiria.
Do edifício, do colégio e do próprio Correia Mateus haverá oportunidade de falar.
Foto 1 - Vista descendente da Rua de Alcobaça em 50/60.

Foto 2 - Edifício do Colégio Correia Mateus nos anos da década de 1930 ou anterior.(*)

           (*)   Como se pode ver na foto 2, ainda não se encontrava aberta a Rua Combatentes da Grande Guerra, que o seria nos finais da década de 1930.




quarta-feira, 5 de maio de 2021

O ENTRONCAMENTO DE 5 RUAS COM HISTÓRIA
O entroncamento de 5 ruas em foto da década de 1960 com a originalidade de ter um sinaleiro plantado no meio.
1/ Rua João de Deus que se inicia na Rua Dr. Correia Mateus e aqui termina.
2/ Rua Engenheiro Duarte Pacheco em frente e que termina na Rua Combatentes da Grande Guerra que é visível ao fundo.
3/ Rua Comandante João Belo cuja entrada tem inicio a seguir aos prédios que se vêm à direita. É uma rua longa que termina na Rua de Alcobaça.
4/ Largo Marechal Gomes da Costa á direita no seguimento da Rua João de Deus e que termina no Terreiro.
5/ Largo e Rua da Graça que se situa no local donde se tira a foto e faz a ligação à Praça Rodrigues Lobo.
Como a foto refere, o prédio em frente acolheu o consultório de Miguel Torga entre 1939 e 1942.
No Largo da Graça viveu o escritor Afonso Lopes Vieira que no local tem uma estátua comemorativa da sua pessoa.
Na Rua da Água, actual Comandante João Belo, viveu o escritor Rodrigues Lobo.
Fontes: A foto tal como está foi replicada da publicação "Leiria de Miguel Torga-Guia da cidade, de Carlos Alberto Silva.








 

 RETRATOS DE LEIRIA ANTIGA - AGUARELA DE GUILHERME CORREIA 

Largo Cândido dos Reis (Terreiro) em pintura de Guilherme Augusto de Oliveira Correia. Década de1960.

Guilherme Augusto de Oliveira Correia nasceu na Marinha Grande, em 1923. Faz parte de uma família de consagrados artistas plásticos. Foi aguarelista de feição naturalista e exímio retratista, paisagista e marinhista.
De entre as várias exposições individuais, destacam-se as realizadas na Galeria Capitel (Leiria), nos anos 1974, 1982, 1984, 1993, 1995 e 1998.



quinta-feira, 29 de abril de 2021

A LOCALIZAÇÃO DO DESAPARECIDO ARCO DE SANTANA.
A RUA JOÃO DE DEUS QUE FOI RUA ARCO DO CÓNEGOS E RUA DE SANTANA.

A partir da foto  do arco de santana, também chamado dos cónegos, e da informação encontrada na imagem de que teria sido demolido em 1943, procurei determinar qual a sua antiga localização. Buscas e consultas e o local nunca apareceu claramente até que a consulta do livro  "Toponímia de Leiria" e uma imagem esclarecedora revelou o local do desaparecido arco.

A antiga rua de Santana é desde 1895 a Rua João de Deus, que se inicia Na Rua Correia Mateus e termina no Largo Marechal Gomes da Costa. Este bifurca no seu final e tem hoje a Rua Grão Vasco na esquerda e uma rua à direita que mantém o nome do Largo. Ambas terminam no Terreiro.

Em 1809 toda a rua desde o  inicio até ao Terreiro era denominada Rua Arco dos Cónegos.

Em 1877 a rua passou a chamar-se Rua de Santa Anna (Santana)

Em 1895 a mesma rua passou a Rua João de Deus. 

Em 1938 cortou-se a meio a Rua João de Deus e nomeou-se a ligação ao Terreiro de Largo Marechal Gomes da Costa.

Entretanto em 1943 entre várias obras neste Largo demoliu-se o prédio do Arco de Santana e consequentemente o seu arco.

E resumindo o arco de Santana localizou-se no final da rua esquerda da bifurcação no final do Largo Marechal Gomes da Costa, como a a imagem inferior da 3ª foto revela.

Créditos de consulta: 

"Toponímia de Leiria" de Alda Sales Machado Gonçalves.2005

"A leiria de Miguel Torga-Guia da Cidade de Carlos Alberto Silva.2010








quarta-feira, 28 de abril de 2021

ESTRADA DO ARRABALDE DÉCADA DE 1930

Foto antiga talvez dos anos 30/40 da Estrada do Arrabalde de aquém com vista do casario do bairro (este bairro é muito antigo e surgiu no século XII e tomou o nome de Bairro de S Tiago ) e do castelo e da sua encosta. Não há carros e os passantes utilizam a estrada sem condicionamentos.
O grosso muro de alvenaria separa a estrada dos terrenos agrícolas que no lado esquerdo seguiam em paralelo com o marachão até ao antigo Convento de S Francisco (reconvertido em fábrica de Moagem desde 1925) e do seu lado direito seguiam o rio até à zona da estação. Esses terrenos agrícolas tiveram essa utilização até à década de 50/60, sendo aos poucos abandonados em pousio muito devido às alterações sociais e ao crescimento urbano da cidade.
Como se vê na imagem o muro do lado esquerdo fazia uma curva de 90º para a esquerda e seguia em paralelo com a rua Mouzinho de Albuquerque terminando algures mais à frente. A rua Mouzinho de Albuquerque tinha um cotovelo à direita e seguia em frente até ao Largo 5 de Outubro terminando antes do Edifício Episcopal.



domingo, 25 de abril de 2021

LARGO 5 DE OUTUBRO DÉCADA DE 1930

Bonita foto longitudinal do Largo 5 de Outubro com o edifício do Banco de Portugal (concluído em 1925) em 1º plano e um curioso candeeiro público do lado esquerdo no limite do jardim.

Alguns passeantes foram apanhados pelo fotógrafo no que seria o passeio higiénico da época.
A foto é de um postal da década de 1930.



 Foto de 1920 do actual Largo Goa, Damão e Diu.

Toda esta área era denominada de Largo 5 de Outubro e não encontrei referência ao ano em que foi criado este largo com o nome actual. A configuração dos edifícios frontais é semelhante à actual.
Ao fundo o Hotel Central que ardeu em 1950 e foi demolido, estando nesse local um edifício bancário.
Existiu um prédio à esquerda (que não é visível) no local onde seria construído o edifício da Caixa Geral de Depósitos nos anos 40, e em frente desse estaria o Teatro D Maria Pia.
Vários passantes foram apanhados pela foto excepto o leiriense bem vestido e em linha frontal que aproveitou a oportunidade e posou para a foto



domingo, 4 de abril de 2021

 O MERCADO DE SANTANA

A demolição do Convento de Sant’Ana ocorreu em 1916 mas o espaço libertado só foi urbanizado anos depois, provavelmente devido à influência económica negativa dos anos da 1ª grande guerra.
Em 1931, sobre parte do antigo convento, e sob projecto de Ernesto Korrodi, concluiu-se um novo e atraente Mercado Municipal, que contribuiu para a organização da oferta de bens alimentares num espaço permanente e com boas condições de higiene e salubridade.
Foram nele incluídos espaços adicionais para lojas fechadas, e o espaço passou a ser uma referência na dinâmica comercial e social da cidade.
Os trabalhos de urbanização da Avenida Combatentes da Grande Guerra, que completaria o enquadramento do novo mercado só foram iniciados em 1939 marcando a zona com uma avenida moderna e futurista que rasgou a cidade para o crescimento das décadas vindouras.
Foto 1 - Mercado de Santana no século XXI já na função de polo cultural e de memória e mas mantendo as lojas comerciais em funcionamento.
Foto 2 - Mercado de Santana na década de 1960.
Foto 3 - Interior do mercado em foto de 1937, com a organização de bancas de venda.





sexta-feira, 2 de abril de 2021

 HOSPITAL MANUEL DE AGUIAR NO TEMPO

Duas imagens do Hospital D Manuel de Aguiar, de enquadramento semelhante mas com 50/60 anos de diferença.

A 1ª foto dos finais do século XIX além do edifício do hospital mostra o Posto de desinfecção e a ponte dos 3 arcos, que atravessava o rio e terminava em frente da Fonte das 3 bicas.
A 2ª foto além do hospital, mostra o edifício da A.N.T. (Assistência Nacional aos Tuberculosos) e restos de materiais provenientes da demolição da ponte, e que curiosamente ainda lá se encontram nos dias de hoje.




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