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sábado, 14 de maio de 2022

 A RUA E PONTE HINTZE RIBEIRO

VISTA PANORÂMICA DO INICIO DO SÉCULO XX

Construída em 1904 veio ligar as duas margens do Lis num local de expansão urbana da cidade dando acessibilidade à zona do recente edifício do Liceu de Leiria (na Rua Tenente Valadim assim denominada desde 1890) e às zonas de encosta passíveis de edificação de novos prédios.
Este núcleo urbano que na data da 1ª fotografia (finais do século XIX) já tinha uma fileira de edifícios de cada lado da rua Tenente Valadim, muitos deles ainda existentes passados 130 anos), um crescimento significativo que se devia à proximidade do centro da cidade sem o inconveniente das frequentes cheias que alagavam a a várzea ribeirinha mais abaixo e também a Leiri

a urbana antiga.
Curiosamente e como se vê na foto, já existia uma estreita e precária ligação, provavelmente em madeira que servia de passagem de pessoas entre as 2 margens.
Na foto 2 a vista da rua e ponte Hintze Ribeiro após a sua construção, como edifício do Liceu em fundo, o muro esquerdo e o edifício da Fábrica de electricidade e o muro à direita com um edifício que ainda lá se encontra (em ruínas) e onde passava e passa uma vala de água.
A foto 2 é obtida da Rua de Tomar que também seria recente e cujo nome deriva de ser a ligação para a cidade de Tomar passando pelos Pousos e via cidade de Ourém.


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

 AS "RUAS DIREITAS" OU RUAS "DIRECTAS"

"Rua Direita" é uma deformação [...] de «rua directa», que normalmente vai da igreja principal de uma localidade até à saída mais importante (embora existam variações: entre duas igrejas, entre sé e sede do governo local, entre igreja e torre de menagem).
O facto de serem ruas antigas faz com que normalmente sejam bastante tortuosas, mas foram em tempos a rua mais importante, ou pelo menos uma das mais importantes, da povoação em causa.»
A Rua Direita de Leiria é a Rua Barão de Viamonte, que tem o seu inicio no Largo Cândido dos Reis (Terreiro) e termina no Largo da Sé.
Foto 1 - Final do Largo Cândido dos Reis onde tem inicio a Rua Direita de Leiria. A rua começa na extrema direita do Largo.
Foto 2 - O troço inicial da rua até cerca de metade.
Foto 3 - A parte final da rua com o seu término no Largo da Sé que é visível parcialmente.





quinta-feira, 10 de junho de 2021

ARCOS ANTIGOS DE LEIRIA (4)
Este é o 4º arco aqui postado ainda existente na baixa histórica.
A Casa do Arco no nº 14 da Rua Afonso de Albuquerque.
A casa do arco foi projectada por Ernesto Korrodi e edificada em 1912/15. O arco cria uma divisão adicional que aumenta a área habitacional dum dos edifícios ou para fazer também a ligação entre dois edifícios na mesma rua.
Os arcos são uma tradição arquitectônica antiga, pelo que por todo o centro histórico podemos ver várias aplicações dos arcos, 4 deles aqui mencionados. Alguns conhecidos e presentes em imagens antigas foram demolidos, os Arco de Santana e de S. Martinho.
Mesmo assim este será o único construído com Arte Nova, como se pode ver com os azulejos, os vidros e a galeria envidraçada, inspirada no Castelo de Leiria.
Nesse local existiu o hospital e Casa da Misericórdia. Ao lado ficava a Judiaria, e era essa a rua que dava aos banhos públicos hebraicos.
Foto 1 - Imagem antiga do arco da Rua Afonso de Albuquerque.
Foto 2 - Vista do arco em direcção à Praça Rodrigues Lobo.
Foto 3 - Vista do arco da Praça Rodrigues Lobo.
4 - Imagem da divisão acrescentada pelo arco.
5 - Imagem do bloco de janelas, suportes de pedra e azulejos identificados com o conceiro arquitectônico da "arte nova".
 







domingo, 16 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (3)

ARCO DA TORRE SINEIRA/ ANTIGA PORTA DO SOL

Torre Sineira da Sé, em estilo barroco, ergue-se sobre uma das antigas torres medievais da Porta do Sol.
Por volta de 1546, procedeu-se ao seu alargamento e reforma, e aproveitou-se a porta do castelo para instalar a casa do sineiro em piso superior ao arco da antiga porta do sol.
Esta porta era uma fronteira que separava a área muralhada e protegida do Castelo da área urbana que descia até à várzea.

Foto 1 - Arco visto de fora do Largo D Manuel de Arriaga para o Largo de S Pedro.
Foto 2 - Arco visto de dentro do Largo de S Pedro.
Foto 3 - Porta e arco visto do cimo do Largo de S Pedro.





sábado, 15 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (2)

Mais um "arco" na zona histórica, este em linhas rectas e é assim mais um túnel que um arco.
O edifício aproveita o espaço construtivo numa ligação por cima da via de comunicação.
Situa-se na Travessa do Comércio e liga a Rua do Comércio à Rua da Graça. tudo nas imediações da Praça Rodrigues Lobo.
Fica no seguimento do arco do post anterior que se vislumbra na 2ª foto.
Foto 1 - Vista para a Rua da Graça.
Foto 2 - Vista para a Rua do Comércio.




quinta-feira, 13 de maio de 2021

 ARCOS ANTIGOS DA LEIRIA HISTÓRICA (1)

Habituais nas zonas históricas antigas eram uma maneira de aproveitar o espaço construtivo mantendo a via de comunicação aberta ou simplesmente uma moda da arquitectura de época. São simpáticos e existem, pelo menos quatro, no centro histórico.
Que se conheçam houve dois que foram demolidos e ficarão para futuros posts.
O das fotos situa-se na Rua Dom António Costa e liga a Rua do Comércio à Rua Direita.

Foto 1 - Visto da Rua Direita.
Foto 2 - Visto da Rua do Comércio.




quinta-feira, 8 de abril de 2021

 RUAS DE LEIRIA E A PRESENÇA DO SEU CASTELO

Ruas do Centro histórico com vista de fundo em que aparece um recorte do castelo de Leiria.

Muitas ruas haverá em que se conseguirá esta junção panorâmica que é uma particularidade identificativa.
Rua Alfredo Keil.
Rua Pedro Álvares Cabral.
Rua Coronel Artur de Paiva.
Rua Sacadura Cabral.
Travessa da Tipografia.
Largo das Forças Armadas.










quinta-feira, 1 de abril de 2021

 A TRAVESSA DA TIPOGRAFIA NO TEMPO DE EÇA DE QUEIROZ

A típica rua da urbe medieval medieval foi residência de Eça de Queirós entre 1870 e 1871, que nela se alojou durante o tempo que permaneceu na cidade num prédio na Travessa da Tipografia, nos nºs 9, 11 e 13.
Os ambientes, as ruas e as casas de Leiria converteram-se no palco de acontecimentos do romance “O crime do padre Amaro”: Essa obra apesar de ficcional tem no seu enredo a descrição da Leiria oitocentista. pelo que é um documento interessante para o conhecimento da história da Leiria urbana do século XIX.
“Em redor da Praça as casas estavam já adormecidas: das lojas debaixo da Arcada saía a luz triste dos candeeiros de petróleo, entreviam-se dentro figuras sonolentas, caturrando em cavaqueira, ao balcão. As ruas que vinham dar à Praça, tortuosas, tenebrosas, com um lampião mortiço, pareciam desabitadas. E no silêncio o sino da Sé dava vagarosamente o toque das almas”
As citações são da obra "O crime do Padre Amaro" de Eça de Queiroz.







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