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segunda-feira, 12 de julho de 2021

JARDIM AMÉLIA PAIS - EM SUA MEMÓRIA

O nome da professora foi atribuído ao jardim localizado na rua Tenente Valadim, em Leiria, em frente ao antigo Liceu, onde foi professora. Essa atribuição foi feita em 2012.
Em sua homenagem foi atribuído o seu nome à biblioteca da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, onde também lecionou.
Amélia Pinto Pais nasceu em Fornos de Algodres, a 5 de outubro de 1943, e faleceu a 26 de maio de 2012. Licenciou-se em Filologia Românica, pela Universidade de Coimbra.
Camões era o seu autor de eleição e sobre ele disse que "é somente o melhor escritor do meu, do seu tempo e de todos os tempos".
A língua portuguesa mereceu-lhe sempre muito do seu esforço e dedicação, tendo sido autora de diversas obras de caráter ensaístico sobre Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente e Padre António Vieira. Escreveu ainda a “História da Literatura em Portugal”, obra repartida em três volumes.





terça-feira, 22 de junho de 2021

ANTIGA CASA ERNESTO KORRODI

 Entrada da antiga casa onde residiu Ernesto Korrodi e também por ele desenhada em foto de 2012 de Luís Amaral. A foto tem um precioso enquadramento da vista da sua obra maior que foi o estudo e projecto para a reconstrução do Castelo de Leiria. A casa encontra-se actualmente em degradação acentuada e apareceu um projecto que a pretende incorporar num estabelecimento hoteleiro que aproveita o antigo Hotel Lis, a encosta e a própria casa. Um projecto com uma volumetria excessiva e que acabará por ter o aval da câmara por razões que quem conhece perceberá.



domingo, 11 de abril de 2021

 ESTÁTUA DE AFONSO LOPES VIEIRA

A estátua de Afonso Lopes Vieira, obra do mestre Joaquim Correia esculpida em bronze,  é uma representação do poeta em pose contemplativa, apoiando-se nos rochedos da praia de S. pedro de Moel. A pose contemplativa e o olhar sonhador revelam que o autor ao conceber esta composição tinha conhecimento da vivência do poeta e da sua obra literária. 

Esta obra faz lembrar "O Pensador" de Auguste Rodin, apontando para influências expressionistas, também já manifestadas noutra escultura do mesmo autor, concebida e apresentada em Leiria  com o monumento a "Francisco Rodrigues Lobo, inaugurado em 1973 e colocado na Praça Rodrigues Lobo ali mesmo ao lado.
Além de homenagear o poeta, assinala o local onde existiu a casa onde nasceu em 1978, a qual foi destruída em 1915.

Afonso Lopes Viera (1878-1946), poeta natural de Leiria, um dos principais representantes do “neogarrettismo”, fez o curso de direito na Universidade de Coimbra (1894-1900), indo depois viver para Lisboa, onde exerceu funções de redactor na Câmara dos Deputados até 1916, a partir desta data dedica-se exclusivamente à actividade literária, produzindo uma vasta obra. A estátua foi inicialmente colocada no jardim de Leiria, junto ao rio Lis, e só mais tarde foi transferida para o local onde hoje se encontra.



sábado, 27 de março de 2021

 ESCULTURAS DE BRONZE ALUSIVAS AOS "ANIMAIS NOSSOS AMIGOS"

Os "animais nossos amigos" correspondem ao título duma história infantil escrita na década de 1920 pelo escritor e poeta leiriense, Afonso Lopes Vieira e nela se exalta a bondade e a utilidade dos animais que acompanhavam o homem e o ajudavam, directa e indirectamente, na sua vida e lides diárias muito ligadas aos trabalhos de agricultura de que a maior fatia da população vivia e sobrevivia nesta época.

Na realidade e cada um com o seu papel, Vieira realçou em 8 poemas que integram o livro, a importância de 8 animais, ( cão, gato, burro, bois, abelhas, sapo, passarinhos e lobo de São Francisco de Assis) dos quais foram escolhidos 4 para representar em esculturas de cariz educativo a serem colocadas no jardim infantil inaugurado em 1954, talvez o 1º a ser instalado na cidade.

Os escolhidos foram a VACA, o CÃO, o CAVALO e o SAPO e encontram-se em razoável estado de conservação no parque infantil Afonso Lopes Vieira o mais antigo parque da cidade, que ladeia a margem direita do rio Liz desde a ponte do Bairro dos Anjos até à Fonte Quente (Hoje popularmente denominado "parque do avião".


Fotos 1 a 4:
Esculturas em bronze da, a VACA, o CÃO, o CAVALO e o SAPO






quarta-feira, 24 de março de 2021

 AFONSO LOPES VIEIRA

Nascido em Leiria em 1878, faleceu em Lisboa em 1946.
Segundo o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol. III, Lisboa, 1994, Lopes Vieira pertenceu a uma geração de homens animados por ideais renascentistas, homens para quem literatura e Pátria eram realidades fundamentais, às quais competia uma missão orientadora e uma missão espiritual e linguística.
Afonso Lopes Vieira não esqueceu as suas origens, conservando as imagens de uma Leiria de paisagem bucólica e romântica, rodeada de maciços verdejantes plantados de vinhedos e rasgados pelo rio Lis, mas, sobretudo, de São Pedro de Moel, lugar da sua Casa-Nau, e paisagem de eleição do escritor, enquanto inspiração e génese da sua obra. O Mar e o Pinhal são os principais motivos da sua poética
Foi também um autor dedicado á literatura e educação infantil, com o livro Animais Nossos Amigos (1911) e o filme infantil O Afilhado de Santo António (1928).
Acerca deste tema a cidade de Leiria inaugurou em 1955 no parque infantil municipal (no hoje denominado Parque do avião), uma pequena biblioteca com obras para o público infantil e onde as mesmas eram lidas, sendo rodeado por um pequeno jardim com esculturas de animais nossos amigos..
Depois do seu falecimento, a casa de São Pedro de Moel, outrora lugar de tertúlias de escritores e intelectuais, foi transformada em casa-museu e é hoje parte das instalações da Colónia Balnear Afonso Lopes Vieira, que o poeta, ao legar o edifício à Câmara Municipal da Marinha Grande, em 1938, destinou a casa de férias dos filhos dos operários vidreiros, bombeiros e trabalhadores das matas nacionais.
A Biblioteca Municipal de Leiria Afonso Lopes Vieira, cujo edifício atual foi inaugurado em 1997, contempla a reconstituição da sua biblioteca e gabinete de trabalho que tinha no Palácio da Rosa, e parte das obras que este herdara de Rodrigues Cordeiro, além de várias peças do mobiliário de sua casa, graças à intervenção de Américo Cortez Pinto.

Síntese feita com elementos da página da Wikipédia.



















Escritório e espolio do escritor reinstalado na Biblioteca de Leiria que tem o seu nome.

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