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terça-feira, 5 de outubro de 2021

 PORTAS DO NORTE DAS MURALHAS DO CASTELO

Portas do Norte, ou dos Castelinhos, marcam o início das muralhas românicas de Leiria que envolviam um perímetro de cerca de 5 hectares para Norte e Este. São anteriores a 1152 e davam acesso à desaparecida igreja paroquial de Santiago e à Ponte Coimbrã.
Compostas por duas quadrigas de vigia e uma barbacã em cujo pórtico se inscreve um dos brasões mais antigos do concelho de Leiria (século XIV), no qual se observa, em torno de um castelo, dois pinheiros encimados por corvos, simbolizando a lenda da fundação de Leiria por D. Afonso Henrique.
Foto com imagem da porta Norte em sentido ascendente.



sábado, 25 de setembro de 2021

 O CEMITÉRIO DA SÉ DE LEIRIA

Leiria teve até ao final do século XVIII, a tradição de utilizar as Igrejas, os seus adros e envolvente, para efetuar os enterramentos.
As necrópoles ligadas às várias igrejas da cidade, vão revelando em escavações efectuadas vestígios desses enterramentos.
Com a modernidade, em que o conhecimento se foi sobrepondo ao secularismo da igreja surgiram reações à instalação de necrópoles nas igrejas, e para a criação de locais a esse fim destinados, que mantivessem o estatuto sacralizado.
Esta visão moderna foi defendida e praticada pelo Bispo de Leiria, D. Manuel de Aguiar, que numa iniciativa avançada para a sua época criou em 1798, o Cemitério da Sé, localizado nas suas traseiras, impedindo os enterramentos do interior da Igreja.
O cemitério da Sé de Leiria manteve-se até à construção do atual, localizado no morro de Santo António do Carrascal, inaugurado em 1871, depois de longo período de diligências e hipótese de localização, que decorreu desde 1835, data em que oficialmente são criados os cemitérios públicos e proibidos os enterramentos dentro das igrejas.

imagem 1 - Desenho com planta do sec. XVIII onde é visível o cemitério da Sé.
Imagem 2 - Desenho de 1836 com uma vista onde aparece o cemitério nas traseiras da Sé.

Créditos: A história do Cemitério da Sé de Leiria. Francisco Queiroz.




quinta-feira, 23 de setembro de 2021

 DO ROSSIO AO LARGO 5 DE OUTUBRO E À PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU.

Aproveitando o notório interesse havido com a evolução desta zona ao longo do século XX, o que é compreensível por este ser um dos espaços mais centrais da cidade enriqueço essa informação com mais algumas fotos interessantes e significativas.
A 1ª foto da década de 1930 tem uma visão da zona com um canteiro ladeado por alguns passeios e estradas. Estas últimas serviriam para acolher viaturas puxados por animais mas também para utilização de peões como se pode reparar. A foto tem a particularidade de parecer encomendada pela figura em plano de destaque na mesma.
A 2ª foto talvez dos finais dos anos 30 com enquadramento diferente focado nos edifícios e castelo.
A 3ª foto da década de 1940 focada no monumento aos mortos da grande guerra, que foi ali inaugurado em 1929, e onde se repara nos canteiros nos arranjos dos canteiros e uma panorâmica da fila edifícios que compõem o largo 5 de Outubro em direcção ao entáo Paço Episcopal.
A 4ª foto talvez da década de 1960 que nos mostra um largo diferente com uma praceta central em terra batida em frente do edifício da Caixa Geral de Depósitos, que ali foi concluído em 1943, e com uma panorâmica alta da zona histórica à época. As vias de comunicação estão bem definidas e alcatroadas e existe um parqueamento nas traseiras do edifício do BNU., que entretanto se entenderia para o largo central.
A 5ª foto da década de 1970, com uma configuração diferente com o aproveitamento da praça central para parque de estacionamento organizado e delimitado por passeios. O parque está ocupado o que demonstrava a crescente utilização do automóvel e o crescimento da actividade comercial polarizada nas baixas citadinas.
A 6ª e última foto das finais da década de 1970 com o largo transformado em praça já com a vistosa fonte luminosa nele implantada a qual foi inaugurada em 1973. Os tempos mudam após a invasão automóvel dos centros das cidades há o movimento de empurrar o transito para vias exteriores e recuperar as praças com equipamentos lúdicos, zonas verdes com decorações florais e de ocupação pedonal.
Termino com a nota de que a hoje denominada Praça Goa Damão e Diu, que se recortou do Largo 5 de Outubro, não tem registo de deliberação camarária da sua criação e consequentemente quando passou a ser assim chamada.

























terça-feira, 21 de setembro de 2021

LARGO 5 DE OUTUBRO EM 1920 E PRAÇA GOA, DAMÃO E DIU EM 2020.

AS SEMELHANÇAS DO MESMO LOCAL A UM SÉCULO DE DISTÂNCIA.

A 1ª foto levou algum tempo enquadrar e contextualizar, mas encontramos nela 3 referências de identificação. O edifício de 1º andar à direita, que mantém as características arquitectónicas apesar de algumas vezes remodelado.
A estátua meio visível a lembrar os combatentes e mortos da 1ª grande guerra.
A traseira do edifício do antigo teatro Maria Pia com alguns traços muito identificativos ( as janelas, o friso superior e a antena lá colocada).
Com atenção ainda reconhecemos uma 4ª identificação no prédio do inicio da Rua João de Deus, que ainda mantém a mesma traça exterior e está parcialmente visível numa coluna de janelas e piso superior.
A foto é obtida do jardim municipal (hoje Luís de Camões) da sua extremidade norte a apanhar a curva da estrada.
A 2ª imagem bem recente é obtida quase mo mesmo local e ajuda a reconhecer o local e as suas alterações.
No edifício em frente de piso único onde se lê "Restaurante" será construído em 1943 o 1º edifício da Caixa Geral de Depósitos, e o antigo largo transformou-se em Praça Goa Damão e Diu que foi embelezado em 1973 com a original fonte luminosa e o grupo escultório do Lis e Lena.






sábado, 18 de setembro de 2021

 A PRAÇA DESDE O SÉCULO XII.

DA PRAÇA DE S. MARTINHO À PRAÇA RODRIGUES LOBO (1877)
No século XIII, a Praça Rodrigues Lobo, denominada deste modo a partir de 1877, tinha uma forma muito diferente da que conhecemos hoje em dia.
Na época, chamava-se Praça de São Martinho por nela se encontrar a Igreja de São Martinho, construída no séc. XII.
Em 1383, na Praça de São Martinho, entre a Rua Direita e a de São Francisco, existia o Moinho de Mancebia, que em 1400 foi transformado em Moinho de Azeite e que era propriedade do Rei. Perto deste moinho, encontravam-se os banhos públicos, situados no largo dos Banhos (freguesia de São Martinho) junto à judiaria e outros lagares de azeite.
A Casa da Câmara, a Cadeia, o Pelourinho e o Paço dos Tabeliães situavam-se frente à Igreja de São Martinho. O Rio Lis passava junto à Igreja de São Martinho, fazendo um ângulo reto para norte, mas tendo em conta as pressões por parte dos procuradores da cidade, foi realizado, entre 1699 e 1702, um desvio do leito do rio para evitar as cheias frequentes que decorriam na cidade e que devastavam as culturas e bens dos habitantes, e também comprometia a saúde pública.
O espaço frente à igreja, que em tempos teria sido uma necrópole, transformou-se num ponto central de comércio e, consequentemente, passou a atrair novos habitantes, em particular famílias nobres.
Com a criação do episcopado de Leiria, D. Frei Brás de Barros, primeiro bispo de Leiria acordou com a cidade uma troca de terrenos. A cidade cedeu os paços que serviam de Câmara, junto da Igreja de São Pedro, e a igreja cedeu parte do rossio e o assento da Igreja de São Martinho. A Igreja de São Martinho foi demolida para construir uma praça.
Deste modo, após 1546, com o surgimento desta nova Praça, o espaço urbano sofreu uma alteração, verificando-se um aumento da população nesta área, por ali se passaram a realizar as mais importantes feiras e mercados e a partir do século XIX se fixaram espaços fixos de comércio especializado.






sexta-feira, 17 de setembro de 2021

 A RUA DIREITA E O BAIRRO DE S. MARTINHO

 SUA IMPORTÂNCIA NA HISTÓRIA DE LEIRIA.

O mapa de Leiria do século XV.
O bairro de S. Martinho constituíu-se a partir do século XIV no principal centro comercial da vila, sendo a rua Direita a sua principal via e a maior rua da vila medieval.
Os espaços públicos fundamentais também estão intimamente relacionados com e regrados pela rua Direita, ficando o Terreiro numa das extremidades e o Largo da Sé na outra.
Revelou ser também um eixo estruturante da urbanização dessa zona da vila existindo dezoito ruas que lhe são perpendiculares, dez a nascente e oito a poente.
Em diversos documentos do século XIV e XV, são mencionadas vias transversais à rua Direita ou rua da Judiaria. Em alguns casos é difícil fazer uma relação da evolução toponímica das vias.
Seriam transversais da rua Direita: a da Alfaiataria; a rua da Carpintaria; a rua da Rigueira; a rua da Sapataria; a rua Nova igualmente designada por rua da Lã ou dos Mercadores ou, somente, dos Mercadores; a rua das Cavalarias e a de Gil Martins (Gomes, 1993). Existiam várias ruas paralelas à rua Direita.
Em documentos do século XIV, existem referências a uma via “acima da rua da judiaria”, e no século XVI, era referenciada a rua do Pão e Queijo, actual rua da Beneficência (Gomes, 1993).
Outras ruas, como a rua de Alcobaça e a rua da Água * (actual Rua Comandante João Belo), são importantes para a compreensão do modelo urbanístico da vila medieval.
A rua da Água ia da Portela ao actual largo da Graça, sendo-lhe perpendicular à rua de Alcobaça.
As origens desta última artéria remontam ao século XIII, sendo que nesta o Mosteiro de Alcobaça detinha diversas propriedades. Referências toponímicas à rua do Relego surgem somente no século XVIII, no entanto, não é de excluir, segundo Saul Gomes (Gomes, 1993), que ela não tivesse esse nome em época medieval. “Mas segundo uma fonte moderna, a rua do relego tinha orientação grosso modo norte-sul confrontando com o Terreiro e com a rua da Água, respetivamente.
A rua de Alcobaça era uma das ruas a ela perpendiculares. O relacionamento que estabelece entre esta designação moderna e a artéria medieval, que existia necessariamente, e de que os documentos há pouco citados dão testemunho, resulta, (…), da notícia inserida num capítulo especial de Leiria apresentado nas Cortes de Évora de 1460, que revela existir na vila uma rua onde se vendia o vinho do rei durante o relego era costume e lei que, no período da relegagem, se vendesse vinho apenas numa artéria citadina.” (Gomes, 1993).
Nota:
(
Historicamente, o relego era o direito que o soberano ou o seu donatário tinha de poder vender livremente o vinho que se produzia nos seus reguengos, coutos e juradas, em certos meses e pelo prazo de dias; durante esse tempo marcado nos forais, provisões e cartas de mercê, ninguém podia vender vinho sem incorrer no pagamento do relego)

O Bairro de S. Martinho teve na Praça de S. Martinho o seu centro e o decorrer do tempo iria  acentuar essa centralidade. A demolição da Igreja de S. Martinho no séc.XV definiu o desenho renascentista da praça do mesmo nome, e segue as direções e os parâmetros dos 5 arruamentos que a ainda a ligam ao eixo primordial da cidade. O Rossio, anexo à Praça e a ela ligado originariamente por um arco, algo comum nas ruas da urbe, é um espaço amplo de transição para o rio * (actualmente ocupado pelo Largo 5 de Outubro, o jardim Luis de Camões, e o Largos Goa, Damão e Diu.)
Com base em pesquisa às fontes:
“Património de Leiria e desenvolvimento sustentável” Michael Silva Sousa e fontes nele mencionadas; Site do património (DGPC) ; Wikipédia;

























sexta-feira, 3 de setembro de 2021

 O ANTIGO CONVENTO DE SANTANA (demolido em 1916)

Foi fundado em 1494 por D. Catarina, Condessa de Loulé, viúva de de um nobre morto na Batalha de Arzila em 1471.
O Convento de Santana estabeleceu-se em Leiria como comunidade de Dominicanas, na zona do antigo Rossio, junto ao Rio Lis.
A sua comunidade foi extinta em 1880, após a morte da última religiosa, Soror Joaquina do Rosário, e o seu edifício demolido em 1916. No local foi construído o actual Mercado de Santana em 1931.
A população conventual foi constituída por mulheres de origens nobres e burguesas locais e regionais que entraram no convento como religiosas ou como recolhidas.
A tutela da casa ficou a cargo de frades dominicanos do Mosteiro da Batalha e sobreviveu essencialmente de uma economia rentista, de doações, e, ainda da propriedade das religiosas e recolhidas. A casa terá vivido o seu auge entre o século XVII e início do século XVIII, entrando posteriormente em decadência.
O espólio arqueológico cerâmico recolhido aquando da intervenção arqueológica ocorrida entre 1999 e 2000 no Mercado de Santana, poderá ser um reflexo de toda esta realidade. Foi encontrado neste espólio uma colecção de faiança portuguesa, datada entre os séculos XVI e XVIII, de cerâmica fina decorada.
Texto com base em informação recolhida de
Convento de Santana de Leiria: história, vivências e cultura material
Autor: Ana Rita Trindade e Rodrigues Baptista de Palma
Fotos antigas de finais do século XIX.

1 - Foto do Convento de Santana.
2 - Vista panorâmica do convento e zona circundante.



















quarta-feira, 1 de setembro de 2021

A DEMOLIÇÃO DA PONTE DOS 3 ARCOS (1900/1)


Fotos da demolição da ponte dos 3 arcos em 1900/1 e da nova ponte em madeira que foi provisória até ao seu desmantelamento na década de 30, após ter sido construída uma nova ponte de alvenaria e cimento um pouco mais abaixo à qual se deu o nome de Afonso Zúquete.
A ponte dos 3 arcos era demasiado baixa e os seus arcos eram frequentemente tapados pelo efeito da acumulação de sedimentos e detritos junto aos pilares, tendo como resultado o agravamento de cheias e insalubridade a montante.
Como notas da vista frontal para o Largo Alexandre Herculano estão bem visíveis e com excelente aspecto os edifícios do Hotel Lis, da Igreja do Espirito Santo, do Convento de Santaana (este edifício derrubado em 1916 e que aparece raramente em fotos), e ainda do Teatro Maria Pia (este escondido por árvores de porte alto).
1ª foto do Arquivo Distrital com as obras de demolição da ponte dos 3 arcos.
2ª foto com a imagem da nova ponte de madeira (1904).
3ª foto com a nova ponte construída em 1936.




























quinta-feira, 26 de agosto de 2021

 IMAGEM DE LEIRIA NOS FINAIS DO SÉCULO XIX

Vista panorâmica (presumo que obtida do alto do monte de S Miguel) das várzeas adjacentes ao rio Lis na zona que se inicia no final do jardim municipal e termina já depois do antigo convento de S Francisco.
A várzea esquerda está hoje totalmente urbanizado tendo os seus eixos de circulação na Av. Heróis de Angola, Rua Dr. Américo Cortez Pinto, Rua de S. Francisco e Rua Mouzinho de Albuquerque.
O marachão bem visível arborizado até à fonte quente e que continua em caminhos com piso de terra batida..
Ao fundo o núcleo urbano da cidade encimado pelo castelo.

Foto dos finais do século XIX.



domingo, 8 de agosto de 2021

 LEIRIA NOS FINAIS DO SÉCULO XIX (Vista parcial da cidade e da várzea esquerda do Lis)

Uma foto com uma vista panorâmica interessante, onde o antigo rocio, que nesta data já se mostrava parcialmente ocupado com o jardim municipal (e que se nota ter sido plantado recentemente).
A zona de várzea à esquerda do rio será uma das zonas de expansão urbana de meados do século XX, que com a abertura da Av. Heróis de Angola, Rua Dr. Américo Cortés Pinto e Rua de S. Francisco, proporcionará a urbanização de uso residencial e comercial, de todos os terrenos da margem esquerda do rio até ao edifício da Moagem (antigo Convento e Igreja de S. Francisco).
Na imagem são visíveis os telhados do Convento de Santana e do Teatro D. Maria Pia, os edifícios do Largo 5 de Outubro, do Paço Episcopal , da Sé, e o Largo ao fundo do jardim com casas baixas seguido de terrenos agrícolas .
Em fundo as elevações compostas por quintas agrícolas, onde se identificam 2 núcleos de casario que, pela localização, serão as localidades dos Marinheiros e Marrazes.
À direita é visível o marachão e a ponte do Bairro dos Anjos.
Depois do Paço Episcopal aparece um largo arborizado (o Largo das galinhas e actual Largo Cónego da Maia) e a Rua Capitão Mouzinho de Albuquerque que percorre o trajecto de saída para Norte até â Estrada da Estação.



terça-feira, 27 de julho de 2021

A VISTA DO ALTO DA IGREJA DE Nª SRA. DA ENCARNAÇÃO NA DÉCADA DE 1940/50.

Vista de Leiria em foto dos anos 40 do século XX, tirada do alto onde se situa a igreja de Nª Senhora da Encarnação. É uma foto panorâmica com muito para comentar sobre o muito que mudou em 80 anos de crescimento da ocupação urbana da cidade.
A 1ª nota que salta à vista é a existência duma praça de touros, a qual foi construída na década de 90 do século XIX e demolida na década de 1950, estando nessa data em ruínas. Situava-se no que é hoje o inicio da Avenida Nª Sª de Fátima.

A 2º nota vai para a praceta junto à igreja e convento Santo Agostinho (hoje o Largo de Infantaria), de terra plana com vegetação rasteira que é ladeado por duas fileiras de casas muito semelhantes às que ainda existem. A 1º fileira desde a Igreja até à rua de terra do que hoje é a entrada da Av. Marquês de Pombal, e com a curiosidade que o 1º edifício à direita é o denominado "ferro de engomar", o qual ainda existe apesar de se notarem sinais de degradação exterior.
A 2ª fileira de casas na rua do moinho do papel, que é uma das ruas muito antigas de Leiria.

A 3ª nota para o facto de que toda a zona de pequenas encostas constituídas por quintais e terrenos agrícolas que bordejam a Rua Tenente Valadim até a actual Av. Marquês de Pombal ((da qual existia um caminho de terra) e seguindo a Av Nossa Senhora de Fátima atè à actual circunvalação interna, hoje intensamente urbanizada, era constituída por campos, quintas e quintais.
Poderemos dizer que a intensa urbanização que caracterizou os anos de 1960-1980 encontrou aqui o seu imparável caminho.
Em 2ª foto o edifício do "ferro de engomar" em vista frontal.
Nota: Clicando nas fotos elas apareces com mais detalhe.




segunda-feira, 26 de julho de 2021

UMA VISTA PANORÂMICA DOS ANOS 60 DO SÉCULO XX

Uma vista panorâmica dos anos 60 do século XX tirada do alto da igreja de Nossa Senhora da Encarnação e donde é visível o crescimento urbano nos antigos terrenos e quintas arborizadas ou de vocação agrícola que foram dando lugar à Av. Marquês de Pombal e toda a sua envolvência.

Dessa envolvência em circular fazem parte a Rua Tenente Valadim, Rua Machado dos Santos, Rua D José Alves Correia da Silva, a Av. da Comunidade europeia (faz parte da circunvalação) e Av. N S Fátima.

Desse circulo só não estão urbanizados nos dias de hoje, a Quinta dos Charters, os terrenos da Prisão Escola, os terrenos da Quinta do Seminário e algumas parcelas da Quinta do Taborda.



quinta-feira, 8 de julho de 2021

 O ANTIGO MIRADOURO DO JARDIM  MUNICIPAL

Duas Fotos/postal dos anos 50/60 do que foi um bonito miradouro com vistas envolventes do Largo Goa, Damão e Diu, do jardim (e também um sitio discreto para uns namoricos) e com vista de fundo para o antigo e belo castelo .

As fotos fizeram parte duma colecção de postais de Leiria à época.
O miradouro e o seu logradouro foram entretanto demolidos e no seu lugar surgiu um edifício para o turismo ao qual se ligou um acrescento dum 1º andar para o café esplanada e que foi utlizado para bar-discoteca. O conjunto tornou-se desproporcionado, retirou a visão do jardim e alterou no sentido negativo, a qualidade do local.
Comparando estas fotos com as do local no tempo presente perceberão o que pretende dizer.




sexta-feira, 2 de julho de 2021

 LARGO DA REPÚBLICA EM 1965/1970 (VISTA PANORAMICA)

Largo da Republica nos anos 65/70 e seguramente antes de 1975, ano em que foi construído o actual edifício da segurança social que ainda não exista no local e ocupou o espaço à direita do edifício camarário.
A foto é muito interessante e mostra o papel de hub que este Largo desempenhou no crescimento da cidade para a zona do Marquês de Pombal, Mala Posta, Cruz da Areia, Telheiro e suas envolvências.
O largo que recebeu obras profundas em 1953 que lhe deram a actual configuração com o quadrado central empedrado rodeado de zonas de parqueamento, alberga à esquerda o principal orgão de poder municipal, os Paços do Concelho edificados no inicio do século XX , à direita o Palácio da Justiça, que foi edificado em 1963 e centralizou os serviços de justiça da cidade (que entretanto por limitação de espaço foram estendidos a outros edifícios).
Depois do Largo em vista frontal é bem visível o edifício icónico onde esteve o grémio, e que foi recentemente remodelado (mas mantendo intacta a sua traça exterior), e a Quinta da Portela.
Ao fundo e com interessante detalhe a zona histórica de Leiria, o monte e o seu castelo sempre em realce, os edifícios administrativos do largo de S Pedro e laterais à torre sineira, e visíveis as zonas de crescimento urbano para norte (arrabalde, estação e Gândara dos Olivais) .



sábado, 26 de junho de 2021

 IGREJA DA PENA (ou PENHA)

Situada no interior da 1ª muralha do castelo de Leiria, a Igreja de Nossa Senhora da Pena, ou da Penha, simboliza a memória medieval da cidade.
No local, D. Afonso Henriques mandou construir uma capela quando conquistou a cidade aos mouros, em 1135.
Dois séculos depois, surgiu um novo templo por ordem de D. Dinis. D. João I, em finais do séc. XIV, e D. Manuel, em princípios do séc. XVI, foram os responsáveis pelo enriquecimento decorativo que enobreceu a igreja.
Estruturalmente é um edifício assumidamente gótico. A decoração revela a influência da escola de escultura do Mosteiro da Batalha, revelando o tempo da sua reconstrução (séc. XIV/XV) .








terça-feira, 22 de junho de 2021

ANTIGA CASA ERNESTO KORRODI

 Entrada da antiga casa onde residiu Ernesto Korrodi e também por ele desenhada em foto de 2012 de Luís Amaral. A foto tem um precioso enquadramento da vista da sua obra maior que foi o estudo e projecto para a reconstrução do Castelo de Leiria. A casa encontra-se actualmente em degradação acentuada e apareceu um projecto que a pretende incorporar num estabelecimento hoteleiro que aproveita o antigo Hotel Lis, a encosta e a própria casa. Um projecto com uma volumetria excessiva e que acabará por ter o aval da câmara por razões que quem conhece perceberá.



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