terça-feira, 27 de julho de 2021

A VISTA DO ALTO DA IGREJA DE Nª SRA. DA ENCARNAÇÃO NA DÉCADA DE 1940/50.

Vista de Leiria em foto dos anos 40 do século XX, tirada do alto onde se situa a igreja de Nª Senhora da Encarnação. É uma foto panorâmica com muito para comentar sobre o muito que mudou em 80 anos de crescimento da ocupação urbana da cidade.
A 1ª nota que salta à vista é a existência duma praça de touros, a qual foi construída na década de 90 do século XIX e demolida na década de 1950, estando nessa data em ruínas. Situava-se no que é hoje o inicio da Avenida Nª Sª de Fátima.

A 2º nota vai para a praceta junto à igreja e convento Santo Agostinho (hoje o Largo de Infantaria), de terra plana com vegetação rasteira que é ladeado por duas fileiras de casas muito semelhantes às que ainda existem. A 1º fileira desde a Igreja até à rua de terra do que hoje é a entrada da Av. Marquês de Pombal, e com a curiosidade que o 1º edifício à direita é o denominado "ferro de engomar", o qual ainda existe apesar de se notarem sinais de degradação exterior.
A 2ª fileira de casas na rua do moinho do papel, que é uma das ruas muito antigas de Leiria.

A 3ª nota para o facto de que toda a zona de pequenas encostas constituídas por quintais e terrenos agrícolas que bordejam a Rua Tenente Valadim até a actual Av. Marquês de Pombal ((da qual existia um caminho de terra) e seguindo a Av Nossa Senhora de Fátima atè à actual circunvalação interna, hoje intensamente urbanizada, era constituída por campos, quintas e quintais.
Poderemos dizer que a intensa urbanização que caracterizou os anos de 1960-1980 encontrou aqui o seu imparável caminho.
Em 2ª foto o edifício do "ferro de engomar" em vista frontal.
Nota: Clicando nas fotos elas apareces com mais detalhe.




segunda-feira, 26 de julho de 2021

UMA VISTA PANORÂMICA DOS ANOS 60 DO SÉCULO XX

Uma vista panorâmica dos anos 60 do século XX tirada do alto da igreja de Nossa Senhora da Encarnação e donde é visível o crescimento urbano nos antigos terrenos e quintas arborizadas ou de vocação agrícola que foram dando lugar à Av. Marquês de Pombal e toda a sua envolvência.

Dessa envolvência em circular fazem parte a Rua Tenente Valadim, Rua Machado dos Santos, Rua D José Alves Correia da Silva, a Av. da Comunidade europeia (faz parte da circunvalação) e Av. N S Fátima.

Desse circulo só não estão urbanizados nos dias de hoje, a Quinta dos Charters, os terrenos da Prisão Escola, os terrenos da Quinta do Seminário e algumas parcelas da Quinta do Taborda.



segunda-feira, 12 de julho de 2021

JARDIM AMÉLIA PAIS - EM SUA MEMÓRIA

O nome da professora foi atribuído ao jardim localizado na rua Tenente Valadim, em Leiria, em frente ao antigo Liceu, onde foi professora. Essa atribuição foi feita em 2012.
Em sua homenagem foi atribuído o seu nome à biblioteca da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, onde também lecionou.
Amélia Pinto Pais nasceu em Fornos de Algodres, a 5 de outubro de 1943, e faleceu a 26 de maio de 2012. Licenciou-se em Filologia Românica, pela Universidade de Coimbra.
Camões era o seu autor de eleição e sobre ele disse que "é somente o melhor escritor do meu, do seu tempo e de todos os tempos".
A língua portuguesa mereceu-lhe sempre muito do seu esforço e dedicação, tendo sido autora de diversas obras de caráter ensaístico sobre Camões, Fernando Pessoa, Gil Vicente e Padre António Vieira. Escreveu ainda a “História da Literatura em Portugal”, obra repartida em três volumes.





quinta-feira, 8 de julho de 2021

 O ANTIGO MIRADOURO DO JARDIM  MUNICIPAL

Duas Fotos/postal dos anos 50/60 do que foi um bonito miradouro com vistas envolventes do Largo Goa, Damão e Diu, do jardim (e também um sitio discreto para uns namoricos) e com vista de fundo para o antigo e belo castelo .

As fotos fizeram parte duma colecção de postais de Leiria à época.
O miradouro e o seu logradouro foram entretanto demolidos e no seu lugar surgiu um edifício para o turismo ao qual se ligou um acrescento dum 1º andar para o café esplanada e que foi utlizado para bar-discoteca. O conjunto tornou-se desproporcionado, retirou a visão do jardim e alterou no sentido negativo, a qualidade do local.
Comparando estas fotos com as do local no tempo presente perceberão o que pretende dizer.




terça-feira, 6 de julho de 2021

 ESCADAS DE ARTUR LOBO DE CAMPOS

Artur Lobo de Campos. nasceu em Leiria em 1884. Foi oficial do exército, poeta, prosador e professor de Língua e Literatura Portuguesa e de Arte de Bem Dizer em vários estabelecimentos de ensino. Faleceu a 6 de Fevereiro de 1949.
1 - Foto das escadas em sentido ascendente
2 - Placa alusiva no inicio das escadas.
3 - Noticia da imprensa da homenagem póstuma realizada na Barosa..





domingo, 4 de julho de 2021

 LARGO CÂNDIDO DOS REIS OU TERREIRO.

O Largo Cândido dos Reis (antigo Terreiro das Camarinhas), foi desde o século XVII a zona nobre da cidade, onde se situavam os solares e palacetes da cidade do século XVII-XVIII, de famílias ilustres como a do Barão de Salgueiro, do Barão de Viamonte, dos Ataídes, dos Charters d’Azevedo, e dos Alçada.
É na Casa dos Ataídes, situada no lado oeste do largo que surge a Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XIX - hoje foi recuperado para albergar a sede da Caixa de Crédito Agrícola de Leiria.
No outro lado do largo, a casa dos Charters foi hoje convertida na Biblioteca Municipal. Foi ainda no solar do Barão do Salgueiro, em frente ao edifício da actual à biblioteca municipal, que aconteceu a Eça de Queirós o que este descreveu n'Os Maias como ocorrido a João da Ega em 1871.
O Terreiro teria também a designação de Terreiro do Pão e Queijo. Esta designação surgiu de uma lenda que conta que nesse local viveu uma taberneira que batizava o vinho com a água tirada de um poço. Essa água era salgada, e envergonhada por terem descoberto o seu esquema, a mulher decidiu por todos os seus nomes em nome da Confraria do Espírito Santo se estes dessem um bodo de pão e queijo aos pobres - tradição que em risco de esquecimento chegou a ser relembrada pelos bispos da diocese, em 1632 e 1639.
Fonte: Wikipédia
2 Fotos antigas do inicio do sec.XX.
3 Fotos actuais.









sexta-feira, 2 de julho de 2021

 O NASCIMENTO DO NOVO EDIFÌCIO DOS PAÇOS DO CONCELHO NA ZONA DA PORTELA.

No início do século XX surgiu uma nova zona de expansão da cidade, com a construção do novo edifício da CML, projetado por Ernesto Korrodi, e que se transferiu da Praça Rodrigues Lobo para a zona da Portela.
Em 1908 e nas proximidades, construiu-se o novo convento dos franciscanos, com funções de ensino e fez-se o arranjo urbano da rua de Alcobaça que se tornou a ligação do centro leiriense à nova zona de desenvolvimento.
O novo edifício foi inaugurado em 1910 já após a implantação da república nesse ano, apesar de estar pronto e com serviços instalados antes dessa data. Ao espaço onde se localizou foi dado o nome de Largo da República por deliberação de 10/10/1910.
Do interior do actual edifício destaca-se o Salão Nobre dos Paços do Concelho de Leiria.
Foto 1 - vista lateral do edifício e da rua, esta ainda em terra batida e estreita que ligava a sul.. Foto de 1920/30.
Foto 2 - Vista para norte com o edifício do Convento da Portela ao fundo e o inicio da estrada que ligava à Marinha Grande.
Foto 3 - Vista frontal apanhando as obras de construção da praceta do Largo nos anos 50/60.
Foto 4 - Edifício no século XXI.
Foto 5 - Salão Nobre da Camara de Leiria.












 LARGO DA REPÚBLICA EM 1965/1970 (VISTA PANORAMICA)

Largo da Republica nos anos 65/70 e seguramente antes de 1975, ano em que foi construído o actual edifício da segurança social que ainda não exista no local e ocupou o espaço à direita do edifício camarário.
A foto é muito interessante e mostra o papel de hub que este Largo desempenhou no crescimento da cidade para a zona do Marquês de Pombal, Mala Posta, Cruz da Areia, Telheiro e suas envolvências.
O largo que recebeu obras profundas em 1953 que lhe deram a actual configuração com o quadrado central empedrado rodeado de zonas de parqueamento, alberga à esquerda o principal orgão de poder municipal, os Paços do Concelho edificados no inicio do século XX , à direita o Palácio da Justiça, que foi edificado em 1963 e centralizou os serviços de justiça da cidade (que entretanto por limitação de espaço foram estendidos a outros edifícios).
Depois do Largo em vista frontal é bem visível o edifício icónico onde esteve o grémio, e que foi recentemente remodelado (mas mantendo intacta a sua traça exterior), e a Quinta da Portela.
Ao fundo e com interessante detalhe a zona histórica de Leiria, o monte e o seu castelo sempre em realce, os edifícios administrativos do largo de S Pedro e laterais à torre sineira, e visíveis as zonas de crescimento urbano para norte (arrabalde, estação e Gândara dos Olivais) .



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